Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que
o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer
essa pequena e grande parte da minha irmã e minha. Ele é tão lindo, tão
perfeito, saudável. O Stefan veio trazendo a paz e alegria para nossas vidas e
foi muito gratificante poder carrega-lo em meu ventre e agora em meus braços.
Resolvi meus pequenos problemas com o André e chegamos à conclusão que tudo bem
o Stefan te duas mães! SIM eu sou mãe. Agradeço a vocês pela paciência e
por acompanharem a nossa jornada
Diário da Janaina
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Orelhinhas
Bom dia pessoal, aqui é a Júlia.
Hoje eu voltei para explica sobre a formação das orelhinhas. Fui ao médico na
semana passada e comecei a escrever sobre o sistema nervoso, porém eu estou
morta de cansada e a semana foi muito agitada, enfim ... o que importa é que eu
voltei, e hoje apesar de querer escrever tudo de uma vez, vou falar apenas das
orelhinhas mesmo, afinal ainda tenho que trabalha estudar, comer por dois, e
cuidar de uma casa.
Voltando à segunda passada,
enquanto sentia aquele gel gelado que eu amo e conversava com o Dr. Ricardo me
explicou que as orelhas são divididas em três partes, orelha externa, orelha
media e orelha interna. A diferenciação das células em três camadas
germinativas é um dos importantes acontecimentos que acontecem com neném, a
orelha interna é a primeira a se desenvolver, a partir da 4 semana nos dois
lados do neném já existe espaços para as orelhas, esse espaço começa a passar
pelo processo de invaginarão que começa a dar o formato para as orelhas - lá
vem a parte que me fez fica perdida por completa - , logo após cresce um divertículo que se alonga para
formar o ducto e o saco endolinfatico e a medida que crescem, duas regiões
tornam-se visíveis: uma parte utricular dorsal, do qual surgem o ducto
endolinfático, utrículo e ductos semicirculares; uma parte sacular ventral na
qual da origem ao sáculo e ducto coclear, onde está localizado o órgão espiral,
da parte utricular do labirinto membranoso primitivo, crescem para fora três
tipos de divertículos, nos quais a parte central destes divertículos se funde e
desaparece enquanto as partes da região periférica tornam- se os ductos
semicirculares que posteriormente ficarão contidos dentro dos canais
semicirculares e do labirinto ósseo. As
ampolas se desenvolvem em uma extremidade de cada tubo semicircular. UFA
acabou, para facilitar o entendimento achei uma imagem na internet bem bacana e
que me ajudou bastante.
Na orelha media, a formação do
tímpano, tuba auditiva e a cavidade da mastite fica revestido por um muco e por
fim e não menos importante Orelha externa: O pavilhão auricular desenvolve-se
durante a 3ª ou 4ª semana a partir do primeiro e segundo arcos branquiais. O
segundo arco origina propriamente o pavilhão e o meato acústico externo
desenvolve-se a partir da extremidade dorsal, a membrana timpânica tem
revestimento externo de derivado do ectoderma da superfície e o revestimento
interno do endoderma do recesso tubo timpânico. Bom pessoal, então vou encerar
por aqui, semana que vem volto com mais informações, finalmente me sinto pronta
para descobrir qual a surpresa que minha irmã e Deus reservaram para mim.
Olhos
Boa tarde pessoal, aqui é a Júlia. Hoje estou
aqui para dar continuidade nesse conto sobre minha gravides e os conhecimentos
que venho ganhando acumulando com eles. Nessas semanas eu venho me aprofundado
nos sentimentos maternos que já comentei que estava sentindo, realmente ter uma
vida com você e que depende de você nos transforma em outra pessoa, cada chute,
cada movimento, as agitações, enfim tudo que o neném sente eu sinto o dobro e
só de imaginar o sorriso, os olhinhos a boca, as mãozinhas eu já me sinto em um
estado de felicidade e de amor incondicionais. Eu conversei com o André a respeito
do sentimento materno que venho sentindo e depois de uma leve discussão, acho
que ele finalmente entendeu. Não quero tomar o lugar da minha irmã, apenas
acrescentar a mais na formação desse ser. Enfim, vamos voltar o foco que é o
conhecimento que posso transmitir a vocês. Hoje vou falar da formação dos olhos
e o Dr. Me explicou de uma maneira bem resumida.Com 22 dias de gestação, surgem
dois pequenos pontos no rosto que darão origem aos olhos do bebe. No 3º mês de
gestação, as pálpebras, íris e retina estão em formação, através do ectoderma
superficial. No 7º mês, o bebe abre os olhos, sendo sensível a luz e reagindo a
clarões fortes e intensos. Ectoderma superficial origina o cristalino, glândula
lacrimal, epitélio da córnea, conjuntiva, glândulas anexas e epiderme das
pálpebras. A crista neural resulta do ectoderma superficial, é responsável pela
formação de ceratócitos corneano, do endotélio da córnea, da rede trabecular,
do estroma da íris, da coroide, do músculo ciliar, dos fibroblastos da esclera,
do vítreo e das meninges do nervo óptico. Também forma a cartilagem do osso
orbital, dos tecidos conjuntivos, nervos orbitais, músculos extraoculares e
camadas subepidermes das pálpebras. Ectoderma neural origina a vesícula óptica,
o cálice óptico, formação da retina, epitélio pigmentar da retina, camadas
pigmentares e não pigmentares do epitélio ciliar, epitélio posterior, músculo
esfíncter, fibras nervosas ópticas e glia. Mesoderma forma os músculos
extraoculares e endotélio vascular ocular e orbital
Formação do Sistema Nervoso
Boa Noite, aqui é a Julia. Hoje
acordei me perguntando como que acontece o desenvolvimento do neném, como que é
formado o corpo e os sistemas , essa sempre foi uma dúvida pessoal e agora que
eu carrego uma grande responsabilidade
de abrigar dentro de mim uma pequena
grande parte da minha irmã e eu não quero perder nada, quero saber de todos os
detalhes, confesso que no início fiquei meio assustada com a possibilidade de
vir a serem gêmeos, mas a sensação de ter uma vida crescendo dentro de mim me
faz querer que fossem duas mesmo. Bom na
segunda- feira fui ao médico fazer o acompanhamento, acho que ele nunca teve
paciente tão curiosa como eu antes, nem começamos a fazer os exames eu já logo abrir a boca
para perguntar sobre a formação do bebê do sistema nervoso , ele me explicou
com toda paciência do mundo desde a formação da pele até a formação do sistema
nervoso eu nem pisquei na explicação por mais que as vezes eu ficasse meio sem
entender. O Dr. Ricardo é um médico com
a linguagem até bem simples, mas convenhamos que ciências nunca foi comigo enfim...Para
começar ele me explicou sobre o sistema nervoso , sentir bebê chutando na hora
acho que foi o ponto de partida, o Dr.
Ricardo explicou que ocorre o desenvolvimento
do cérebro e do sistema nervoso como um todo começa em 3 semanas, com a diferenciação
celular que forma a placa neural ao longo do dorso do bebê e a partir da ai
ocorre a formação do tubo neural , a cavidade do tubo neural está repleto de líquido
amniótico- que ajuda no desenvolvimento dos órgãos, ossos e a manter a
temperatura- essa cavidade mais tarde se tornara o encéfalo. As principais
estruturas do encéfalo já ficam visíveis depois de 7 semanas depois desse
processo.
A partir da 11
semana o sério e a cabeça do neném já estão grandes em relação ao corpo, mas em
breve ele vai sofrer um surto de crescimento- ele até brincou que quando o
surto começa nunca mais para e quando eu der conta ele vai estar maior que eu,
após o nascimento o cérebro do neném ainda está em amadurecimento e isso só vai
parar na fase da infância, ressaltou os cuidados para não deixar a cabeça cair
ou esbarrar em nada. Por hoje é só, mais tarde volto com mais explicações sobre
o resto da formação.
Formação do Sistema Respiratório
Olá pessoal, aqui é a Júlia. Hoje trouxe para
vocês mais uma parte dessa caminhada louca e satisfatória que é a gestação!
Confesso que tem sido tudo meio confuso durante esses dias, entrei em conflito
com marido da minha irmã por causa de alguns sentimentos maternos que venho
sentindo. Ultimamente alguns pensamentos tem rodado minha cabeça, mãe, tia,
barriga de aluguel, afinal o que eu sou? E inexplicável o quanto essa vida em
meu ventre me mudou por inteiro, em apenas algumas semanas já me sinto uma nova
mulher, mas as vezes me pergunto a onda entrei. Não me arrependo de concluir o
sonho da minha irmã de gerar uma vida por mais que as vezes quase surto, nessas
horas sempre me pego pensando nela também, sorrindo, brigando, me dando
conselho, trazendo alegria a nossa família. Perder -lá foi algo muito sofrido e
bruto! Poder concluir o sonho dela me deixa muito feliz. Enfim não quero entrar
em detalhes pessoais, quero compartilhar com vocês mais um conhecimento que meu
médico me passou que é sobre o sistema respiratório.
Bom
o Dr. Ricardo me explicou que o sistema respiratório tem sua formação composta
por, Faringe, Laringe, Traqueia, brônquios e pulmões, ele começa a se formar a
durante a quarta semana laringe e a faringe são a onde o ar passa ar entre a
cavidade oral nasal e a traqueia. Na Laringe é onde ocorre a produção do som. Na 4ª
semana de desenvolvimento, surge
ventralmente do intestino
primitivo uma projeção (broto
pulmonar ou divertículo respiratório), que cresce caudalmente. O broto
respiratório se alonga, for mando o tubo laringotraqueal, o
qual cresce e se divide em dois brotos
brônquicos primários (que originarão os pulmões) da 5ª
a 17ª semana,
o pulmão se
assemelha a uma glândula
da 24ª
semana ao nascimento;
nesse período o
alvéolo primitivo está em
formação e já
há possibilidade de
sobrevivência caso o neném
nasça prematuro da 29 semana até os 8
anos os alvéolos estão em desenvolvimento. Durante a gestação os alvéolos estão
cheios de líquido amniótico para ajudar no desenvolvimento. Durante o parto
normal o tórax do neném sofre uma compressão e esse liquido sai dando lugar ao oxigênio.
Bom pessoal por hoje é só.
Formação do Sistema Tegumentar
Bom dia
pessoal, aqui é a Júlia, hoje eu fui o ao médico e ele me explicou como iria
ocorrer o processo da formação do sistema tegumentar do bebê, toda aquela
explicação e eu me pedi por inteiro, mas, a fascinação que tomou da minha mente
foi maior que eu poderia esperar, aquele serzinho dentro de mim e imaginar
aquele processo me deixou maravilhada. O Dr. Ricardo me explicou como ocorreria
a formação da pele e seus anexos (unha, cabelo e pelos), ele me falou que a
pele é dividida em três camadas, epiderme, derme e hipoderme – ou conjunto
celular subcutâneo-, ele me falou que a epiderme tem um tecido diferenciado em
relação a derme e a hipoderme que possuem o mesmo tecido, ele me disse que a
epiderme é originado do tecido epitelial e a derme e a hipoderme pelo tecido
conjuntivo. O tecido da epiderme ele tem propriedades de proteção, tem uma
camada de queratina que ajuda na proteção e resistência da epiderme e a derme
tem colágeno e elatina responsáveis pelo volume e elasticidade da pele e a
hipoderme tem colágeno e células adiposas. Achei muito interessante, porém,
complicado e como futura mãe (já pensando nos futuros machucados) fico me
perguntando como que os vírus e bactérias não invadem a pele do bebê, não desperdicei
a chance e perguntei ao médico. ele me respondeu que a epiderme tem uma coisa
chamada de permeabilidade seletiva, ou seja ela decide o que entra ou o que
sai, ele me deu o exemplo de uma parede de tijolos , as células do tecido epidérmico
funcionam como os tijolos e o cimento seria a queratina, além disso também tem
uma camada de vérnix caseosa ( substância gordurosa branca ) que cobre a pele
fetal e protege do líquido amniótico com seu conteúdo de urina, fiquei
aliviada, para me confortar mais ele falou que na epiderme tem também a
melanina que que pigmenta a pele e protege dos raios uv. Na derme é a onde fica
os nervos, na superfície de contato com a epiderme, há numerosas e pequenas
saliências, as papilas dérmicas, umas simples, com um ápice, outras compostas,
com dois ou mais ápices. Nestas papilas, ora se alojam capilares sanguíneos,
ora terminações nervosas, pelo que umas se dizem vasculares, outras, papilas
nervosas. As papilas nervosas só existem na face palmar das mãos e na planta
dos pés; as vasculares estão espalhadas por toda a superfície cutânea. Jaz por
debaixo da derme o tecido celular subcutâneo, formado de elementos conjuntivos,
entre os quais se notam grupos de células gordurosas, que em certas regiões do
corpo se desenvolvem e formam o panículo adiposo. Já na hipoderme é a onde tem
o reservatório de gordura que é responsável pela reserva de energia, além disso
também funciona como um isolante térmico. Dentro do sistema tegumentar
encontramos o que chamamos de anexos que são glândulas, pelos e unha. Apesar de
ficar extenso vou fazer uma micro explicação desses anexos.
As glândulas
sebáceas são glândulas em cacho, situadas na derme. Muito menos numerosas
que as sudoríparas, encontra-se em todo o tegumento externo, com exceção da
face palmar das mãos e face plantar dos pés. Quase todas se abrem nos folículos
pilosos. O produto das glândulas sebáceas é o sebo, substância mole, de reação
ácida, não contendo gorduras autênticas, mas mistura de ésteres de diversos
ácidos gordurosos com álcoois monovalentes, entre os quais os elementos da
lanolina. O caráter gorduroso do sebo é suficiente para impedir a impregnação
aquosa da pele, sendo necessária uma longa imersão na água para que a pele
inche, e isso mesmo superficialmente. As unhas, produções epidérmicas,
apresentam-se como lâminas quadriláteras, esbranquiçadas e semitransparentes,
na face dorsal das últimas falanges dos dedos das mãos e dos pés. Os pelos
são produções epidérmicas filiformes e flexíveis, desenvolvidas na superfície
da pele. Cada pelo está implantado numa cavidade da derme, o folículo piloso. O
pelo consta de uma parte livre, que é a haste, e de uma parte dentro do
folículo, chamada raiz. A raiz exibe uma dilatação denominada bulbo.
Formação do Sistema Digestório
Olá pessoal, aqui é o
André. Hoje vim contar sobre o desenvolvimento do sistema digestório. O Dr.
Ricardo me explicou que começa no início da quarta semana com a formação do
intestino primitivo, a partir da incorporação do endoderma e de parte da
vesícula umbilical (saco vitelino) pelas pregas cefálica, laterais e caudal
durante o dobramento do embrião. O endoderma do intestino primitivo origina a
maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo, enquanto que o
epitélio da extremidade cefálica (cranial) é derivado do ectoderma do estomodeu
(futura cavidade bucal) e o epitélio da extremidade caudal deriva do ectoderma
do proctodeu. O intestino primitivo é limitado na sua extremidade cefálica
(cranial) pela membrana buco faríngea e na sua extremidade caudal pela membrana
cloacal. Os tecidos muscular, conjuntivo e as outras
camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâncnico
que circunda o intestino primitivo
E o
intestino primitivo é dividido em três partes:
·
Intestino anterior
·
Intestino médio
·
Intestino posterior
.
INTESTINO
ANTERIOR
·
A faringe primitiva e seus
derivados;
·
O sistema respiratório
inferior;
·
O esôfago e o estômago;
·
O duodeno, proximal à
abertura do dueto biliar;
·
O fígado, o aparelho biliar
(ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas.
Todos
esses derivados do intestino anterior, exceto a faringe, o trato respiratório e
a maior parte do esôfago, são vascularizados pelo tronco celíaco, a artéria do
intestino anterior. A faringe primitiva e seus derivados, assim como o sistema
respiratório são abordados em capítulos
distintos, portanto começaremos o intestino primitivo pelo esôfago.
Desenvolvimento
do Esôfago
O
esôfago começa a se desenvolver a partir do intestino anterior imediatamente
caudal à faringe. A separação da traquéia do esôfago se dá pelo septo traqueoesofágico Inicialmente, o esôfago é curto, porém ele irá
se alongar rapidamente, graças, principalmente, ao crescimento e à descida do
coração e dos pulmões. O esôfago alcança o seu comprimento final relativo
durante a sétima semana. Seu epitélio e suas glândulas são derivados do
endoderma (Fig. 1). O epitélio prolifera e oblitera, parcial ou completamente,
a luz; entretanto, a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final do
período embrionário. O músculo estriado que forma a camada muscular externa do
terço superior do esôfago é derivado do mesênquima do 4º ao 6º arco faríngeo. O
músculo liso, principalmente no terço inferior do esôfago, se desenvolve do
mesênquima esplâncnico circunjacente.
Desenvolvimento
do Estômago
Em
torno da metade da quarta semana, uma ligeira dilatação no intestino anterior,
até o momento tubular, indica o local do primórdio do estômago. No início, ele
aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e
está orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia
dorso ventralmente. Durante as próximas duas semanas, a face dorsal do estômago
cresce mais rapidamente do que a sua face ventral; isso demarca a curvatura
maior e a curvatura menor do estômago (Fig. 2 – C).
Durante o seu
desenvolvimento, o estômago sofre alterações na sua posição, e estas alterações
são mais facilmente entendidas quando explicadas separadamente em dois eixos –
eixo longitudinal e eixo anteroposterior. Após essas mudanças de posição,
o estômago assume a sua posição final, com o seu eixo indo da porção esquerda
superior para a direita inferior.
Desenvolvimento
do Duodeno
O
duodeno se desenvolve a partir da porção caudal do intestino anterior, da
porção cranial do intestino médio e do mesênquima esplâncnico associado ao
endoderma dessas porções do intestino primitivo. A junção das duas
porções do duodeno situa-se logo após a origem do ducto biliar. O duodeno em
desenvolvimento cresce rapidamente, formando uma alça em forma de C que se
projeta ventralmente. A medida que o estômago
rotaciona, aliado ao rápido crescimento da cabeça do pâncreas, a alça duodenal
gira para a direita e vai se localizar retroperitonealmente (externa ao
peritônio). Por se originar dos intestinos anterior e médio, o duodeno é
suprido por ramos das artérias celíaca e mesentérica superior, artérias que
vascularizam essas porções do intestino primitivo. Durante a quinta e a sexta
semanas, a luz do duodeno se torna progressivamente menor e é, temporariamente,
obliterada, devido à proliferação de suas células epiteliais, recanalizando
normalmente no final do período embrionário. Nessa
ocasião, a maior parte do mesentério ventral já desapareceu .
INTESTINO
MÉDIO
De
acordo com que o Dr. explicou os derivados do intestino médio são: O intestino
delgado, incluindo o duodeno distal até a abertura do ducto biliar, e o ceco, o
apêndice, o colo ascendente e a metade a dois terços do colo transverso. Todos
esses derivados do intestino médio são supridos pela artéria mesentérica
superior.O desenvolvimento do intestino médio é caracterizado pelo alongamento
do intestino e seu mesentério resultando na formação de uma alça intestinal
ventral com a forma de U — a alça do intestino médio, também chamada de alça
intestinal primária ou alça intestinal média. O ramo cefálico desta alça
dará origem a porção distal do duodeno, jejuno e em parte do íleo, e o ramo
caudal dará origem à porção inferior do íleo, ceco, apêndice, cólon ascendente
e os dois terços proximais do cólon transverso. Com o aumento do tamanho do
fígado e rins, a cavidade abdominal embrionária torna-se pequena para abrigar
estes e todas as alças intestinais, levando-as a se projetarem para a cavidade
extraembrionária, no cordão umbilical, dando origem à hérnia umbilical
fisiológica. Enquanto está no interior do cordão umbilical, a alça intestinal
média roda 90 graus no sentido anti-horário, em torno do eixo formado pela
artéria mesentérica superior. Outras rotações ocorrem totalizando 270° quando
se completa. Isso leva o ramo cranial (intestino delgado) da alça para a
direita e o ramo caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação,
o intestino médio se alonga e forma as alças intestinais (por exemplo, jejuno e
íleo). O retorno do intestino médio para o abdome, ocorre durante a 10ª
semana, e acredita-se que este fato se deva a diminuição do tamanho do fígado e
dos rins e o aumento da cavidade abdominal. O intestino delgado (formado pelo
ramo cranial) retorna primeiro, passando por trás da artéria mesentérica
superior, e ocupa a parte central do abdome. Quando o intestino grosso retorna,
ele sofre uma rotação adicional no sentido anti-horário de 180 graus. Mais
tarde, ele vai ocupar o lado direito do abdome. O colo ascendente se torna
reconhecível à medida que a parede abdominal posterior cresce progressivamente.
Desenvolvimento
do Ceco e Apêndice
O
primórdio do ceco e do apêndice vermiforme aparece, na sexta semana, como uma
dilatação no limite antimesentérico do ramo caudal da alça do intestino médio.
O ápice do divertículo cecal não cresce tão rapidamente como o restante; assim,
o apêndice é inicialmente um pequeno divertículo do ceco. O apêndice aumenta
rapidamente em comprimento, tanto que, ao nascimento, ele é um tubo
relativamente longo, surgindo da extremidade distal do ceco. Após o nascimento,
a parede do ceco cresce de maneira desigual, e o resultado é que o apêndice
passa a sair de sua face medial. O apêndice está sujeito a consideráveis
variações em sua posição. Como o colo ascendente se alonga, o apêndice pode
passar posteriormente ao ceco ou ao colo. Ele pode também descer sobre a borda
da pelve (apêndice pélvico).
INTESTINO
POSTERIOR
Os
derivados do intestino posterior são:
·
O terço esquerdo até metade
do colo transverso; o colo descendente e o colo sigmoide; o reto e a parte
superior do canal anal.
·
O epitélio da bexiga
urinária e a maior parte da uretra.
Todos
os derivados do intestino posterior são supridos pela artéria mesentérica
inferior, a artéria do intestino posterior. A junção entre o segmento do colo
transverso derivado do intestino médio e aquele que se origina do intestino
posterior é indicada pela mudança na circulação sangüínea de um ramo da artéria
mesentérica superior (artéria do intestino médio) para um ramo da artéria
mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). O colo descendente
torna-se retroperitoneal quando o seu mesentério se funde com o peritônio da
parede abdominal posterior esquerda e, então, desaparece. O mesentério do colo
sigmóide é mantido, porém ele é mais curto do que no embrião.
Cloaca
Esta
porção terminal expandida do intestino posterior é uma câmara revestida por
endoderma sendo limitada pela membrana cloacal que é constituída pelo endoderma
e pelo ectoderma superficial do proctodeu, e recebe o alantóide ventralmente, que é um divertículo digitiforme.
Septação
da Cloaca.A cloaca é septada em porções dorsal e
ventral através de uma projeção do mesênquima — o septo urorretal. Quando o
septo cresce em direção à membrana cloacal, ele desenvolve extensões bifurcadas
que produzem pregas das paredes laterais da cloaca. Essas pregas crescem uma em
direção a outra e se fundem formando um septo que divide a cloaca em duas
partes:Reto e porção cranial do canal anal,Seio urogenital.
A
membrana anal normalmente se rompe ao final da oitava semana, levando a porção
final do trato digestivo (canal anal) a se comunicar com a vesícula amniótica
O
Canal Anal
Os dois
terços superiores (cerca de 25 mm) do canal anal adulto são derivados do
intestino posterior; o terço inferior (cerca de 13 mm) se desenvolve do
proctodeu. A junção do epitélio derivado do ectoderma do proctodeu com o
epitélio derivado do endoderma do intestino posterior é indicada,
grosseiramente, pela linha pectinada, localizada no limite inferior das
válvulas anais. Essa linha indica aproximadamente o local primitivo da
membrana anal. Cerca de 2 cm acima do ânus está a linha anocutânea (“linha
branca”). Este é aproximadamente o local onde os epitélios mudam de tipo, de um
epitélio cilíndrico simples para um epitélio pavimentoso estratificado. No
ânus, o epitélio é queratinizado e em continuidade com a epiderme que o rodeia.
As outras camadas da parede do canal anal são derivadas do mesênquima
esplâncnico.Semelhante ao esfíncter pilórico e à válvula (esfíncter) ileocecal,
a formação do esfíncter anal parece estar sob o controle genético de Hox D. Os
dois terços superiores do canal anal, devido à sua origem do intestino
posterior, são supridos principalmente pela artéria retal superior, uma
continuação da artéria mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). A
drenagem venosa dessa porção superior é feita principalmente pela veia retal superior, uma tributária da veia
mesentérica inferior. A drenagem linfática da porção superior é feita por fim
para os linfonodos mesentéricos inferiores. Seus nervos
são do sistema nervoso autônomo.
Hoje foram
muitos acontecimentos que relatei, então fico por aqui.
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Agradecimento
Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer essa peq...