quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Agradecimento


Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer essa pequena e grande parte da minha irmã e minha. Ele é tão lindo, tão perfeito, saudável. O Stefan veio trazendo a paz e alegria para nossas vidas e foi muito gratificante poder carrega-lo em meu ventre e agora em meus braços. Resolvi meus pequenos problemas com o André e chegamos à conclusão que tudo bem o Stefan te duas mães! SIM eu sou mãe. Agradeço a vocês pela paciência e por acompanharem a nossa jornada 

Orelhinhas


Bom dia pessoal, aqui é a Júlia. Hoje eu voltei para explica sobre a formação das orelhinhas. Fui ao médico na semana passada e comecei a escrever sobre o sistema nervoso, porém eu estou morta de cansada e a semana foi muito agitada, enfim ... o que importa é que eu voltei, e hoje apesar de querer escrever tudo de uma vez, vou falar apenas das orelhinhas mesmo, afinal ainda tenho que trabalha estudar, comer por dois, e cuidar de uma casa.

Voltando à segunda passada, enquanto sentia aquele gel gelado que eu amo e conversava com o Dr. Ricardo me explicou que as orelhas são divididas em três partes, orelha externa, orelha media e orelha interna. A diferenciação das células em três camadas germinativas é um dos importantes acontecimentos que acontecem com neném, a orelha interna é a primeira a se desenvolver, a partir da 4 semana nos dois lados do neném já existe espaços para as orelhas, esse espaço começa a passar pelo processo de invaginarão que começa a dar o formato para as orelhas - lá vem a parte que me fez fica perdida por completa - , logo após  cresce um divertículo que se alonga para formar o ducto e o saco endolinfatico e a medida que crescem, duas regiões tornam-se visíveis: uma parte utricular dorsal, do qual surgem o ducto endolinfático, utrículo e ductos semicirculares; uma parte sacular ventral na qual da origem ao sáculo e ducto coclear, onde está localizado o órgão espiral, da parte utricular do labirinto membranoso primitivo, crescem para fora três tipos de divertículos, nos quais a parte central destes divertículos se funde e desaparece enquanto as partes da região periférica tornam- se os ductos semicirculares que posteriormente ficarão contidos dentro dos canais semicirculares e do labirinto ósseo.  As ampolas se desenvolvem em uma extremidade de cada tubo semicircular. UFA acabou, para facilitar o entendimento achei uma imagem na internet bem bacana e que me ajudou bastante.


Na orelha media, a formação do tímpano, tuba auditiva e a cavidade da mastite fica revestido por um muco e por fim e não menos importante Orelha externa: O pavilhão auricular desenvolve-se durante a 3ª ou 4ª semana a partir do primeiro e segundo arcos branquiais. O segundo arco origina propriamente o pavilhão e o meato acústico externo desenvolve-se a partir da extremidade dorsal, a membrana timpânica tem revestimento externo de derivado do ectoderma da superfície e o revestimento interno do endoderma do recesso tubo timpânico. Bom pessoal, então vou encerar por aqui, semana que vem volto com mais informações, finalmente me sinto pronta para descobrir qual a surpresa que minha irmã e Deus reservaram para mim.

Olhos


Boa tarde pessoal, aqui é a Júlia. Hoje estou aqui para dar continuidade nesse conto sobre minha gravides e os conhecimentos que venho ganhando acumulando com eles. Nessas semanas eu venho me aprofundado nos sentimentos maternos que já comentei que estava sentindo, realmente ter uma vida com você e que depende de você nos transforma em outra pessoa, cada chute, cada movimento, as agitações, enfim tudo que o neném sente eu sinto o dobro e só de imaginar o sorriso, os olhinhos a boca, as mãozinhas eu já me sinto em um estado de felicidade e de amor incondicionais. Eu conversei com o André a respeito do sentimento materno que venho sentindo e depois de uma leve discussão, acho que ele finalmente entendeu. Não quero tomar o lugar da minha irmã, apenas acrescentar a mais na formação desse ser. Enfim, vamos voltar o foco que é o conhecimento que posso transmitir a vocês. Hoje vou falar da formação dos olhos e o Dr. Me explicou de uma maneira bem resumida.Com 22 dias de gestação, surgem dois pequenos pontos no rosto que darão origem aos olhos do bebe. No 3º mês de gestação, as pálpebras, íris e retina estão em formação, através do ectoderma superficial. No 7º mês, o bebe abre os olhos, sendo sensível a luz e reagindo a clarões fortes e intensos. Ectoderma superficial origina o cristalino, glândula lacrimal, epitélio da córnea, conjuntiva, glândulas anexas e epiderme das pálpebras. A crista neural resulta do ectoderma superficial, é responsável pela formação de ceratócitos corneano, do endotélio da córnea, da rede trabecular, do estroma da íris, da coroide, do músculo ciliar, dos fibroblastos da esclera, do vítreo e das meninges do nervo óptico. Também forma a cartilagem do osso orbital, dos tecidos conjuntivos, nervos orbitais, músculos extraoculares e camadas subepidermes das pálpebras. Ectoderma neural origina a vesícula óptica, o cálice óptico, formação da retina, epitélio pigmentar da retina, camadas pigmentares e não pigmentares do epitélio ciliar, epitélio posterior, músculo esfíncter, fibras nervosas ópticas e glia. Mesoderma forma os músculos extraoculares e endotélio vascular ocular e orbital




Formação do Sistema Nervoso


Boa Noite, aqui é a Julia. Hoje acordei me perguntando como que acontece o desenvolvimento do neném, como que é formado o corpo e os sistemas , essa sempre foi uma dúvida pessoal e agora que eu carrego  uma grande responsabilidade de abrigar dentro de mim  uma pequena grande parte da minha irmã e eu não quero perder nada, quero saber de todos os detalhes, confesso que no início fiquei meio assustada com a possibilidade de vir a serem gêmeos, mas a sensação de ter uma vida crescendo dentro de mim me faz  querer que fossem duas mesmo. Bom na segunda- feira fui ao médico fazer o acompanhamento, acho que ele nunca teve paciente tão curiosa como eu antes, nem começamos  a fazer os exames eu já logo abrir a boca para perguntar sobre a formação do bebê do sistema nervoso , ele me explicou com toda paciência do mundo desde a formação da pele até a formação do sistema nervoso eu nem pisquei na explicação por mais que as vezes eu ficasse meio sem entender. O Dr. Ricardo  é um médico com a linguagem até bem simples, mas convenhamos que ciências nunca foi comigo enfim...Para começar ele me explicou sobre o sistema nervoso , sentir bebê chutando na hora acho que foi o ponto de partida,  o Dr. Ricardo explicou  que ocorre o  desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso como um todo começa em 3 semanas, com a diferenciação celular que forma a placa neural ao longo do dorso do bebê e a partir da ai ocorre a formação do tubo neural , a cavidade do tubo neural está repleto de líquido amniótico- que ajuda no desenvolvimento dos órgãos, ossos e a manter a temperatura- essa cavidade mais tarde se tornara o encéfalo. As principais estruturas do encéfalo já ficam visíveis depois de 7 semanas depois desse processo.

A partir da 11 semana o sério e a cabeça do neném já estão grandes em relação ao corpo, mas em breve ele vai sofrer um surto de crescimento- ele até brincou que quando o surto começa nunca mais para e quando eu der conta ele vai estar maior que eu, após o nascimento o cérebro do neném ainda está em amadurecimento e isso só vai parar na fase da infância, ressaltou os cuidados para não deixar a cabeça cair ou esbarrar em nada. Por hoje é só, mais tarde volto com mais explicações sobre  o resto da formação.














Formação do Sistema Respiratório


Olá pessoal, aqui é a Júlia. Hoje trouxe para vocês mais uma parte dessa caminhada louca e satisfatória que é a gestação! Confesso que tem sido tudo meio confuso durante esses dias, entrei em conflito com marido da minha irmã por causa de alguns sentimentos maternos que venho sentindo. Ultimamente alguns pensamentos tem rodado minha cabeça, mãe, tia, barriga de aluguel, afinal o que eu sou? E inexplicável o quanto essa vida em meu ventre me mudou por inteiro, em apenas algumas semanas já me sinto uma nova mulher, mas as vezes me pergunto a onda entrei. Não me arrependo de concluir o sonho da minha irmã de gerar uma vida por mais que as vezes quase surto, nessas horas sempre me pego pensando nela também, sorrindo, brigando, me dando conselho, trazendo alegria a nossa família. Perder -lá foi algo muito sofrido e bruto! Poder concluir o sonho dela me deixa muito feliz. Enfim não quero entrar em detalhes pessoais, quero compartilhar com vocês mais um conhecimento que meu médico me passou que é sobre o sistema respiratório.

    Bom o Dr. Ricardo me explicou que o sistema respiratório tem sua formação composta por, Faringe, Laringe, Traqueia, brônquios e pulmões, ele começa a se formar a durante a quarta semana laringe e a faringe são a onde o ar passa ar entre a cavidade oral nasal e a traqueia. Na Laringe é onde ocorre a produção do som. Na 4ª semana de desenvolvimento, surge  ventralmente  do  intestino  primitivo  uma projeção (broto pulmonar ou divertículo respiratório), que cresce caudalmente. O broto respiratório se alonga,  for mando  o  tubo  laringotraqueal,  o  qual  cresce  e  se divide em dois brotos brônquicos primários (que originarão os pulmões) da    a  17ª  semana,  o  pulmão  se  assemelha  a  uma glândula da  24ª  semana  ao  nascimento;  nesse  período  o  alvéolo primitivo  está  em  formação  e      possibilidade  de  sobrevivência  caso o neném nasça  prematuro da 29 semana até os 8 anos os alvéolos estão em desenvolvimento. Durante a gestação os alvéolos estão cheios de líquido amniótico para ajudar no desenvolvimento. Durante o parto normal o tórax do neném sofre uma compressão e esse liquido sai dando lugar ao   oxigênio.                                                                                                                                                                    Bom pessoal por hoje é só.






Formação do Sistema Tegumentar


Bom dia pessoal, aqui é a Júlia, hoje eu fui o ao médico e ele me explicou como iria ocorrer o processo da formação do sistema tegumentar do bebê, toda aquela explicação e eu me pedi por inteiro, mas, a fascinação que tomou da minha mente foi maior que eu poderia esperar, aquele serzinho dentro de mim e imaginar aquele processo me deixou maravilhada. O Dr. Ricardo me explicou como ocorreria a formação da pele e seus anexos (unha, cabelo e pelos), ele me falou que a pele é dividida em três camadas, epiderme, derme e hipoderme – ou conjunto celular subcutâneo-, ele me falou que a epiderme tem um tecido diferenciado em relação a derme e a hipoderme que possuem o mesmo tecido, ele me disse que a epiderme é originado do tecido epitelial e a derme e a hipoderme pelo tecido conjuntivo. O tecido da epiderme ele tem propriedades de proteção, tem uma camada de queratina que ajuda na proteção e resistência da epiderme e a derme tem colágeno e elatina responsáveis pelo volume e elasticidade da pele e a hipoderme tem colágeno e células adiposas. Achei muito interessante, porém, complicado e como futura mãe (já pensando nos futuros machucados) fico me perguntando como que os vírus e bactérias não invadem a pele do bebê, não desperdicei a chance e perguntei ao médico. ele me respondeu que a epiderme tem uma coisa chamada de permeabilidade seletiva, ou seja ela decide o que entra ou o que sai, ele me deu o exemplo de uma parede de tijolos , as células do tecido epidérmico funcionam como os tijolos e o cimento seria a queratina, além disso também tem uma camada de vérnix caseosa ( substância gordurosa branca ) que cobre a pele fetal e protege do líquido amniótico com seu conteúdo de urina, fiquei aliviada, para me confortar mais ele falou que na epiderme tem também a melanina que que pigmenta a pele e protege dos raios uv. Na derme é a onde fica os nervos, na superfície de contato com a epiderme, há numerosas e pequenas saliências, as papilas dérmicas, umas simples, com um ápice, outras compostas, com dois ou mais ápices. Nestas papilas, ora se alojam capilares sanguíneos, ora terminações nervosas, pelo que umas se dizem vasculares, outras, papilas nervosas. As papilas nervosas só existem na face palmar das mãos e na planta dos pés; as vasculares estão espalhadas por toda a superfície cutânea. Jaz por debaixo da derme o tecido celular subcutâneo, formado de elementos conjuntivos, entre os quais se notam grupos de células gordurosas, que em certas regiões do corpo se desenvolvem e formam o panículo adiposo. Já na hipoderme é a onde tem o reservatório de gordura que é responsável pela reserva de energia, além disso também funciona como um isolante térmico. Dentro do sistema tegumentar encontramos o que chamamos de anexos que são glândulas, pelos e unha. Apesar de ficar extenso vou fazer uma micro explicação desses anexos.

As glândulas sebáceas são glândulas em cacho, situadas na derme. Muito menos numerosas que as sudoríparas, encontra-se em todo o tegumento externo, com exceção da face palmar das mãos e face plantar dos pés. Quase todas se abrem nos folículos pilosos. O produto das glândulas sebáceas é o sebo, substância mole, de reação ácida, não contendo gorduras autênticas, mas mistura de ésteres de diversos ácidos gordurosos com álcoois monovalentes, entre os quais os elementos da lanolina. O caráter gorduroso do sebo é suficiente para impedir a impregnação aquosa da pele, sendo necessária uma longa imersão na água para que a pele inche, e isso mesmo superficialmente. As unhas, produções epidérmicas, apresentam-se como lâminas quadriláteras, esbranquiçadas e semitransparentes, na face dorsal das últimas falanges dos dedos das mãos e dos pés. Os pelos são produções epidérmicas filiformes e flexíveis, desenvolvidas na superfície da pele. Cada pelo está implantado numa cavidade da derme, o folículo piloso. O pelo consta de uma parte livre, que é a haste, e de uma parte dentro do folículo, chamada raiz. A raiz exibe uma dilatação denominada bulbo.

Formação do Sistema Digestório


Olá pessoal, aqui é o André. Hoje vim contar sobre o desenvolvimento do sistema digestório. O Dr. Ricardo me explicou que começa no início da quarta semana com a formação do intestino primitivo, a partir da incorporação do endoderma e de parte da vesícula umbilical (saco vitelino) pelas pregas cefálica, laterais e caudal durante o dobramento do embrião. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo, enquanto que o epitélio da extremidade cefálica (cranial) é derivado do ectoderma do estomodeu (futura cavidade bucal) e o epitélio da extremidade caudal deriva do ectoderma do proctodeu. O intestino primitivo é limitado na sua extremidade cefálica (cranial) pela membrana buco faríngea e na sua extremidade caudal pela membrana cloacalOs tecidos muscular, conjuntivo e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâncnico que circunda o intestino primitivo

     E o intestino primitivo é dividido em três partes:

·         Intestino anterior

·         Intestino médio

·         Intestino posterior

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INTESTINO ANTERIOR

     

·         A faringe primitiva e seus derivados;

·         O sistema respiratório inferior;

·         O esôfago e o estômago;

·         O duodeno, proximal à abertura do dueto biliar;

·         O fígado, o aparelho biliar (ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas.

     Todos esses derivados do intestino anterior, exceto a faringe, o trato respiratório e a maior parte do esôfago, são vascularizados pelo tronco celíaco, a artéria do intestino anterior. A faringe primitiva e seus derivados, assim como sistema respiratório  são abordados em capítulos distintos, portanto começaremos o intestino primitivo pelo esôfago.



Desenvolvimento do Esôfago

     O esôfago começa a se desenvolver a partir do intestino anterior imediatamente caudal à faringe. A separação da traquéia do esôfago se dá pelo septo traqueoesofágico  Inicialmente, o esôfago é curto, porém ele irá se alongar rapidamente, graças, principalmente, ao crescimento e à descida do coração e dos pulmões. O esôfago alcança o seu comprimento final relativo durante a sétima semana. Seu epitélio e suas glândulas são derivados do endoderma (Fig. 1). O epitélio prolifera e oblitera, parcial ou completamente, a luz; entretanto, a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final do período embrionário. O músculo estriado que forma a camada muscular externa do terço superior do esôfago é derivado do mesênquima do 4º ao 6º arco faríngeo. O músculo liso, principalmente no terço inferior do esôfago, se desenvolve do mesênquima esplâncnico circunjacente.

Desenvolvimento do Estômago

     Em torno da metade da quarta semana, uma ligeira dilatação no intestino anterior, até o momento tubular, indica o local do primórdio do estômago. No início, ele aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e está orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia dorso ventralmente. Durante as próximas duas semanas, a face dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que a sua face ventral; isso demarca a curvatura maior e a curvatura menor do estômago (Fig. 2 – C).

    Durante o seu desenvolvimento, o estômago sofre alterações na sua posição, e estas alterações são mais facilmente entendidas quando explicadas separadamente em dois eixos – eixo longitudinal e eixo anteroposterior. Após essas mudanças de posição, o estômago assume a sua posição final, com o seu eixo indo da porção esquerda superior para a direita inferior.

Desenvolvimento do Duodeno

     O duodeno se desenvolve a partir da porção caudal do intestino anterior, da porção cranial do intestino médio e do mesênquima esplâncnico associado ao endoderma dessas porções do intestino primitivo. A junção das duas porções do duodeno situa-se logo após a origem do ducto biliar. O duodeno em desenvolvimento cresce rapidamente, formando uma alça em forma de C que se projeta ventralmenteA medida que o estômago rotaciona, aliado ao rápido crescimento da cabeça do pâncreas, a alça duodenal gira para a direita e vai se localizar retroperitonealmente (externa ao peritônio). Por se originar dos intestinos anterior e médio, o duodeno é suprido por ramos das artérias celíaca e mesentérica superior, artérias que vascularizam essas porções do intestino primitivo. Durante a quinta e a sexta semanas, a luz do duodeno se torna progressivamente menor e é, temporariamente, obliterada, devido à proliferação de suas células epiteliais, recanalizando normalmente no final do período embrionárioNessa ocasião, a maior parte do mesentério ventral já desapareceu .



INTESTINO MÉDIO

      De acordo com que o Dr. explicou os derivados do intestino médio são: O intestino delgado, incluindo o duodeno distal até a abertura do ducto biliar, e o ceco, o apêndice, o colo ascendente e a metade a dois terços do colo transverso. Todos esses derivados do intestino médio são supridos pela artéria mesentérica superior.O desenvolvimento do intestino médio é caracterizado pelo alongamento do intestino e seu mesentério resultando na formação de uma alça intestinal ventral com a forma de U — a alça do intestino médio, também chamada de alça intestinal primária ou alça intestinal média. O ramo cefálico desta alça dará origem a porção distal do duodeno, jejuno e em parte do íleo, e o ramo caudal dará origem à porção inferior do íleo, ceco, apêndice, cólon ascendente e os dois terços proximais do cólon transverso. Com o aumento do tamanho do fígado e rins, a cavidade abdominal embrionária torna-se pequena para abrigar estes e todas as alças intestinais, levando-as a se projetarem para a cavidade extraembrionária, no cordão umbilical, dando origem à hérnia umbilical fisiológica. Enquanto está no interior do cordão umbilical, a alça intestinal média roda 90 graus no sentido anti-horário, em torno do eixo formado pela artéria mesentérica superior. Outras rotações ocorrem totalizando 270° quando se completa. Isso leva o ramo cranial (intestino delgado) da alça para a direita e o ramo caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação, o intestino médio se alonga e forma as alças intestinais (por exemplo, jejuno e íleo). O retorno do intestino médio para o abdome, ocorre durante a 10ª semana, e acredita-se que este fato se deva a diminuição do tamanho do fígado e dos rins e o aumento da cavidade abdominal. O intestino delgado (formado pelo ramo cranial) retorna primeiro, passando por trás da artéria mesentérica superior, e ocupa a parte central do abdome. Quando o intestino grosso retorna, ele sofre uma rotação adicional no sentido anti-horário de 180 graus. Mais tarde, ele vai ocupar o lado direito do abdome. O colo ascendente se torna reconhecível à medida que a parede abdominal posterior cresce progressivamente.



Desenvolvimento do Ceco e Apêndice

     O primórdio do ceco e do apêndice vermiforme aparece, na sexta semana, como uma dilatação no limite antimesentérico do ramo caudal da alça do intestino médio. O ápice do divertículo cecal não cresce tão rapidamente como o restante; assim, o apêndice é inicialmente um pequeno divertículo do ceco. O apêndice aumenta rapidamente em comprimento, tanto que, ao nascimento, ele é um tubo relativamente longo, surgindo da extremidade distal do ceco. Após o nascimento, a parede do ceco cresce de maneira desigual, e o resultado é que o apêndice passa a sair de sua face medial. O apêndice está sujeito a consideráveis variações em sua posição. Como o colo ascendente se alonga, o apêndice pode passar posteriormente ao ceco ou ao colo. Ele pode também descer sobre a borda da pelve (apêndice pélvico).



INTESTINO POSTERIOR

     Os derivados do intestino posterior são:

·         O terço esquerdo até metade do colo transverso; o colo descendente e o colo sigmoide; o reto e a parte superior do canal anal.

·         O epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra.

     Todos os derivados do intestino posterior são supridos pela artéria mesentérica inferior, a artéria do intestino posterior. A junção entre o segmento do colo transverso derivado do intestino médio e aquele que se origina do intestino posterior é indicada pela mudança na circulação sangüínea de um ramo da artéria mesentérica superior (artéria do intestino médio) para um ramo da artéria mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). O colo descendente torna-se retroperitoneal quando o seu mesentério se funde com o peritônio da parede abdominal posterior esquerda e, então, desaparece. O mesentério do colo sigmóide é mantido, porém ele é mais curto do que no embrião.

Cloaca

     Esta porção terminal expandida do intestino posterior é uma câmara revestida por endoderma sendo limitada pela membrana cloacal que é constituída pelo endoderma e pelo ectoderma superficial do proctodeu, e recebe o alantóide ventralmenteque é um divertículo digitiforme.

Septação da Cloaca.A cloaca é septada em porções dorsal e ventral através de uma projeção do mesênquima — o septo urorretal. Quando o septo cresce em direção à membrana cloacal, ele desenvolve extensões bifurcadas que produzem pregas das paredes laterais da cloaca. Essas pregas crescem uma em direção a outra e se fundem formando um septo que divide a cloaca em duas partes:Reto e porção cranial do canal anal,Seio urogenital.

     A membrana anal normalmente se rompe ao final da oitava semana, levando a porção final do trato digestivo (canal anal) a se comunicar com a vesícula amniótica

O Canal Anal

     Os dois terços superiores (cerca de 25 mm) do canal anal adulto são derivados do intestino posterior; o terço inferior (cerca de 13 mm) se desenvolve do proctodeu. A junção do epitélio derivado do ectoderma do proctodeu com o epitélio derivado do endoderma do intestino posterior é indicada, grosseiramente, pela linha pectinada, localizada no limite inferior das válvulas anais. Essa linha indica aproximadamente o local primitivo da membrana anal. Cerca de 2 cm acima do ânus está a linha anocutânea (“linha branca”). Este é aproximadamente o local onde os epitélios mudam de tipo, de um epitélio cilíndrico simples para um epitélio pavimentoso estratificado. No ânus, o epitélio é queratinizado e em continuidade com a epiderme que o rodeia. As outras camadas da parede do canal anal são derivadas do mesênquima esplâncnico.Semelhante ao esfíncter pilórico e à válvula (esfíncter) ileocecal, a formação do esfíncter anal parece estar sob o controle genético de Hox D. Os dois terços superiores do canal anal, devido à sua origem do intestino posterior, são supridos principalmente pela artéria retal superior, uma continuação da artéria mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). A drenagem venosa dessa porção superior é feita principalmente pela veia retal superior, uma tributária da veia mesentérica inferior. A drenagem linfática da porção superior é feita por fim para os linfonodos mesentéricos inferiores. Seus nervos são do sistema nervoso autônomo.

  Hoje foram muitos acontecimentos que relatei, então fico por aqui.








Agradecimento

Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer essa peq...