Oi pessoal, tudo bem
com vocês? Aqui é o André. Resolvi falar no post de hoje um pouco sobre o
aparelho e arcos faríngeos. Estava vendo sobre em um livro muito bacana de
embriologia que estou fascinado em ler. Bem, o aparelho faríngeo começa a se
desenvolver no início da 4º semana e é formado por arcos, bolsas,
membranas e sulcos (fendas) faríngeos, que
são responsáveis pela formação do rosto e pescoço.
Os arcos faríngeos
também começam a se desenvolver no início da 4º semana à medida que as células
da crista neural migram do rombencéfalo para o mesênquima da futura região da
cabeça e do pescoço. Cada
arco faríngeo é composto por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo
embrionário), revestido externamente por ectoderma e internamente por endoderma. O mesoderma original dos
arcos dá origem à musculatura da face e do pescoço. Os componentes musculares
de cada arco são inervados por seu próprio nervo craniano e, seja qual for o
destino das células musculares, elas carregam seu componente nervoso com elas.
Além disso, cada arco tem seu próprio componente arterial. Ao
todo, formam-se seis pares de arcos faríngeos na lateral na parede da faringe,
numerados em direção cefalocaudal, sendo que o quinto e sexto pares de arcos
faríngeos são estruturas transitórias nos seres humanos e não são visíveis na
superfície do embrião.
O primeiro par de arcos é o único arco subdividido em duas porções, uma dorsal, denominada de proeminência maxilar e uma ventral,
denominada de proeminência mandibular. Ele é responsável pela formação
das artérias maxilares, estrutura óssea, músculo da mastigação e nervo
trigêmeo.
O segundo par são os arcos
hioideos. A proliferação mesenquimal faz com que ele se sobreponha externamente
ao terceiro e quarto arcos, se
fusionando com a crista epicárdica na porção inferior do pescoço, resultando no
aspecto liso do mesmo.
Em seguida temos o terceiro par de arcos. Eles
formão as artérias carótidas comum. Na sua estrutura esquelética ele forma a
porção interior do corpo do osso hioide, o músculo estilofaríngeo e o nervo
glossofaríngeo.
Do quarto ao sexto par de
arcos, devido ao fato do quinto e
sexto arcos faríngeos serem rudimentares, os derivados destes são discutidos
juntamente ao quarto par de arcos. As peças de cartilagem destes se fusionam
formando as cartilagens da laringe, com exceção da epiglote.A
artéria do quarto arco se divide, a artéria esquerda forma parte do arco da
aorta e a artéria direita se torna a parte proximal da artéria subclávia
direita.No quinto arco ou as
artérias não se desenvolvem, ou se degeneram, não deixando nenhum derivado
vascular. Já no sexto a porção proximal da artéria esquerda persiste com a
parte proximal da artéria pulmonar esquerda e a porção distal passa da artéria
pulmonar esquerda para a aorta dorsal e forma um desvio pré-natal, o ducto
arterioso (DA). A porção proximal da artéria direita persiste com a porção
proximal da artéria pulmonar direita, e a porção distal da artéria degenera-se.
A estrutura esquelética forma os músculos cricotireóideo, elevador do palato,
constritores da faringe, músculos intrínsecos da faringe e o nervo vago.
Difícil de entender não é mesmo?! Com um tempo vocês
pegam o jeito. Tive que ler umas cinco vezes para começar a associar uma coisa
com a outra rsrsrs’. Até mais amigos, bom dia.
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