quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Dia de descobertas.

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Hoje estou aqui para contar descobertas incríveis que fiz. Fomos realizar mais um ultrassom para vermos meu lindo bebezinho. Perguntei para o médico sobre a placenta, sobre o que pode ocorrer caso algo saia dos planos, já ouvi falar em descolamento da mesma e fiquei preocupado.
O médico me disse que o descolamento é uma situação séria que acontece quando a placenta se separa total ou parcialmente do útero antes de o bebê nascer. Quando isso ocorre, o suprimento de oxigênio e de nutrientes para o bebê pode ficar comprometido e pode ocorrer um sangramento grave, perigoso tanto para o filho quanto para a mãe.

Esse tipo de condição aumenta o risco de a criança ter problemas para crescer dentro do útero (se o rompimento é pequeno e passa despercebido), de nascer prematuramente ou até, em casos extremos, de não sobreviver.
O descolamento de placenta é mais comum no terceiro trimestre, embora possa aparecer em qualquer ponto da gravidez depois de 20 semanas.
Fiquei bastante curioso também para saber como se forma essa estrutura que pode causar tantos problemas, depois que me tornei pai quero poder saber de cada partezinha que ajuda meu filho a se formar.
O Dr. Ricardo me disse que a placenta é um órgão fetomaternal que tem dois componentes, a porção fetal, que se desenvolve de uma parte do saco coriônico e a porção materna, que se deriva do endométrio. Descobri que ela, juntamente com o cordão umbilical, forma o sistema de transporte para substâncias que passam entre a mãe e o feto.
Pessoal, antes eu achava que a placenta era uma bolsa, que protegia o bebê. Achava que era ela quem se rompia no trabalho de parto. O Ricardo riu de mim e disse que é isso mesmo o que quase todo mundo acha, mas estamos todos errados. A placenta serve para nutrição, e juntamente com as membranas fetais auxilia na proteção, respiração e produção de hormônios. Quem se rompe durante o trabalho de parto é a chamada membrana amniocoriônica.
Temei conhecimento também de uma estrutura chamada Decídua, que nada mais é que o endométrio gravídico. Ela se divide em três partes: decíduas basal, capsular e parietal. Em resposta ao aumento da progesterona no sangue materno, as células do tecido conjuntivo da decídua aumentam para formar as células deciduais de coloração pálida. Essas células se ampliam à medida que o glicogênio e lipídios se acumulam em seu citoplasma. As alterações celulares e vasculares que ocorrem na decídua durante a gravidez são denominadas reação decidual. Muitas células deciduais são degeneradas próximo do saco coriônico na região do sinciciotrofoblasto e, juntamente com o sangue materno e secreções uterinas, fornecem uma rica fonte de nutrição para o embrião.
Depois dessa longa conversa, fomos avaliar o ultrassom do meu filhinho, vimos que está tudo bem com ele e com Júlia. O Dr. me disse que qualquer dúvida a mais que eu tiver sobre algum desses assuntos, posso procura-lo. E como não me canso de obter conhecimentos, logo voltarei aqui para contar a vocês tudo o que eu descobri. Abraços! 

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Agradecimento

Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer essa peq...