Boa tarde pessoal, aqui é a Júlia. Hoje vim
compartilhar com vocês mais descobertas incríveis que eu e o André tivemos. Ele
estava super curioso para pesquisar mais sobre placenta, resolvi ajudar e de
quebra contar para vocês.
Hoje pesquisamos sobre o desenvolvimento da
placenta. Pensamos que seria incrível saber como se desenvolve essa importante
estrutura que ajuda meu sobrinho a se nutrir.
Bom, o desenvolvimento placentário precoce
caracteriza-se pela rápida proliferação do trofoblasto e desenvolvimento das
vilosidades coriônicas e saco coriônico. Até o final da 3º semana, os arranjos
anatômicos necessários para trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião estão
estabelecidos. Até o final da 4º semana, uma complexa rede vascular se
desenvolve na placenta, possibilitando o intercâmbio de gases, nutrientes e
resíduos de produtos metabólicos entre mãe e embrião. As vilosidades coriônicas
cobrem todo o saco coriônico até o início da 8º semana. Conforme este saco
cresce, as vilosidades associadas com a decídua capsular são comprimidas,
reduzindo o suprimento de sangue para elas. Essas vilosidades logo se degeneram
e produzem uma área nua relativamente avascular, o córion liso. À medida que
essas vilosidades desaparecem, aquelas associadas com a decídua basal
rapidamente aumentam em número, ramificam-se profusamente e aumentam. Esta
parte do saco coriônico é conhecida como córion viloso ou córion frondoso.
Junto
com o desenvolvimento da placenta, veio para nós uma explicação sobre a junção
fetomaternal. A parte fetal da placenta (córion viloso) é fixada à parte
materna da placenta (decídua basal) pela capa citotrofoblástica, a camada
externa de células trofoblásticas na superfície materna da placenta. As
vilosidades coriônicas, que são presas firmemente à decídua basal através da
capa citotrofoblástica, ancoram o saco coriônico à decídua basal. Artérias e
veias endometriais passam livremente através de aberturas na capa
citotrofoblástica e abrem-se no interior do espaço interviloso.
A
forma da placenta é determinada pela forma da área de vilosidades coriônicas
persistentes. Normalmente é uma área circular, dando à placenta uma forma
discoide. Como as vilosidades coriônicas invadem a decídua basal durante a
formação da placenta, o tecido decidual é erodido para ampliar o espaço
interviloso. Esta erosão produz várias áreas cuneiformes da decídua - septos
placentários - que se projetam para a placa coriônica. Os septos placentários
dividem a parte fetal da placenta em áreas irregulares convexas chamadas
cotilédones. Cada cotilédone consiste em duas ou mais vilosidades-tronco e
muitas vilosidades ramificadas.
A
decídua capsular, a camada superposta sobre o saco coriônico implantado, forma
uma cápsula sobre a superfície externa do saco. Com o crescimento do concepto,
a decídua capsular salienta-se para dentro da cavidade uterina e torna-se muito
delgada. Com o desenvolvimento, as partes da decídua capsular fazem contato e
se fundem com a decídua parietal, obliterando lentamente a cavidade uterina.
Com 22 a 24 semanas, a redução do suprimento sanguíneo para a decídua capsular
faz com que ela se degenere e desapareça.
Nunca pensei que a placenta fosse assim gente, sempre pensei como o
André, “bolsa que protege o bebê”. Como é bom podermos adquirir conhecimento
não é mesmo?! Voltamos logo mais com mais notícias. Beijos !
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