quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Agradecimento


Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer essa pequena e grande parte da minha irmã e minha. Ele é tão lindo, tão perfeito, saudável. O Stefan veio trazendo a paz e alegria para nossas vidas e foi muito gratificante poder carrega-lo em meu ventre e agora em meus braços. Resolvi meus pequenos problemas com o André e chegamos à conclusão que tudo bem o Stefan te duas mães! SIM eu sou mãe. Agradeço a vocês pela paciência e por acompanharem a nossa jornada 

Orelhinhas


Bom dia pessoal, aqui é a Júlia. Hoje eu voltei para explica sobre a formação das orelhinhas. Fui ao médico na semana passada e comecei a escrever sobre o sistema nervoso, porém eu estou morta de cansada e a semana foi muito agitada, enfim ... o que importa é que eu voltei, e hoje apesar de querer escrever tudo de uma vez, vou falar apenas das orelhinhas mesmo, afinal ainda tenho que trabalha estudar, comer por dois, e cuidar de uma casa.

Voltando à segunda passada, enquanto sentia aquele gel gelado que eu amo e conversava com o Dr. Ricardo me explicou que as orelhas são divididas em três partes, orelha externa, orelha media e orelha interna. A diferenciação das células em três camadas germinativas é um dos importantes acontecimentos que acontecem com neném, a orelha interna é a primeira a se desenvolver, a partir da 4 semana nos dois lados do neném já existe espaços para as orelhas, esse espaço começa a passar pelo processo de invaginarão que começa a dar o formato para as orelhas - lá vem a parte que me fez fica perdida por completa - , logo após  cresce um divertículo que se alonga para formar o ducto e o saco endolinfatico e a medida que crescem, duas regiões tornam-se visíveis: uma parte utricular dorsal, do qual surgem o ducto endolinfático, utrículo e ductos semicirculares; uma parte sacular ventral na qual da origem ao sáculo e ducto coclear, onde está localizado o órgão espiral, da parte utricular do labirinto membranoso primitivo, crescem para fora três tipos de divertículos, nos quais a parte central destes divertículos se funde e desaparece enquanto as partes da região periférica tornam- se os ductos semicirculares que posteriormente ficarão contidos dentro dos canais semicirculares e do labirinto ósseo.  As ampolas se desenvolvem em uma extremidade de cada tubo semicircular. UFA acabou, para facilitar o entendimento achei uma imagem na internet bem bacana e que me ajudou bastante.


Na orelha media, a formação do tímpano, tuba auditiva e a cavidade da mastite fica revestido por um muco e por fim e não menos importante Orelha externa: O pavilhão auricular desenvolve-se durante a 3ª ou 4ª semana a partir do primeiro e segundo arcos branquiais. O segundo arco origina propriamente o pavilhão e o meato acústico externo desenvolve-se a partir da extremidade dorsal, a membrana timpânica tem revestimento externo de derivado do ectoderma da superfície e o revestimento interno do endoderma do recesso tubo timpânico. Bom pessoal, então vou encerar por aqui, semana que vem volto com mais informações, finalmente me sinto pronta para descobrir qual a surpresa que minha irmã e Deus reservaram para mim.

Olhos


Boa tarde pessoal, aqui é a Júlia. Hoje estou aqui para dar continuidade nesse conto sobre minha gravides e os conhecimentos que venho ganhando acumulando com eles. Nessas semanas eu venho me aprofundado nos sentimentos maternos que já comentei que estava sentindo, realmente ter uma vida com você e que depende de você nos transforma em outra pessoa, cada chute, cada movimento, as agitações, enfim tudo que o neném sente eu sinto o dobro e só de imaginar o sorriso, os olhinhos a boca, as mãozinhas eu já me sinto em um estado de felicidade e de amor incondicionais. Eu conversei com o André a respeito do sentimento materno que venho sentindo e depois de uma leve discussão, acho que ele finalmente entendeu. Não quero tomar o lugar da minha irmã, apenas acrescentar a mais na formação desse ser. Enfim, vamos voltar o foco que é o conhecimento que posso transmitir a vocês. Hoje vou falar da formação dos olhos e o Dr. Me explicou de uma maneira bem resumida.Com 22 dias de gestação, surgem dois pequenos pontos no rosto que darão origem aos olhos do bebe. No 3º mês de gestação, as pálpebras, íris e retina estão em formação, através do ectoderma superficial. No 7º mês, o bebe abre os olhos, sendo sensível a luz e reagindo a clarões fortes e intensos. Ectoderma superficial origina o cristalino, glândula lacrimal, epitélio da córnea, conjuntiva, glândulas anexas e epiderme das pálpebras. A crista neural resulta do ectoderma superficial, é responsável pela formação de ceratócitos corneano, do endotélio da córnea, da rede trabecular, do estroma da íris, da coroide, do músculo ciliar, dos fibroblastos da esclera, do vítreo e das meninges do nervo óptico. Também forma a cartilagem do osso orbital, dos tecidos conjuntivos, nervos orbitais, músculos extraoculares e camadas subepidermes das pálpebras. Ectoderma neural origina a vesícula óptica, o cálice óptico, formação da retina, epitélio pigmentar da retina, camadas pigmentares e não pigmentares do epitélio ciliar, epitélio posterior, músculo esfíncter, fibras nervosas ópticas e glia. Mesoderma forma os músculos extraoculares e endotélio vascular ocular e orbital




Formação do Sistema Nervoso


Boa Noite, aqui é a Julia. Hoje acordei me perguntando como que acontece o desenvolvimento do neném, como que é formado o corpo e os sistemas , essa sempre foi uma dúvida pessoal e agora que eu carrego  uma grande responsabilidade de abrigar dentro de mim  uma pequena grande parte da minha irmã e eu não quero perder nada, quero saber de todos os detalhes, confesso que no início fiquei meio assustada com a possibilidade de vir a serem gêmeos, mas a sensação de ter uma vida crescendo dentro de mim me faz  querer que fossem duas mesmo. Bom na segunda- feira fui ao médico fazer o acompanhamento, acho que ele nunca teve paciente tão curiosa como eu antes, nem começamos  a fazer os exames eu já logo abrir a boca para perguntar sobre a formação do bebê do sistema nervoso , ele me explicou com toda paciência do mundo desde a formação da pele até a formação do sistema nervoso eu nem pisquei na explicação por mais que as vezes eu ficasse meio sem entender. O Dr. Ricardo  é um médico com a linguagem até bem simples, mas convenhamos que ciências nunca foi comigo enfim...Para começar ele me explicou sobre o sistema nervoso , sentir bebê chutando na hora acho que foi o ponto de partida,  o Dr. Ricardo explicou  que ocorre o  desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso como um todo começa em 3 semanas, com a diferenciação celular que forma a placa neural ao longo do dorso do bebê e a partir da ai ocorre a formação do tubo neural , a cavidade do tubo neural está repleto de líquido amniótico- que ajuda no desenvolvimento dos órgãos, ossos e a manter a temperatura- essa cavidade mais tarde se tornara o encéfalo. As principais estruturas do encéfalo já ficam visíveis depois de 7 semanas depois desse processo.

A partir da 11 semana o sério e a cabeça do neném já estão grandes em relação ao corpo, mas em breve ele vai sofrer um surto de crescimento- ele até brincou que quando o surto começa nunca mais para e quando eu der conta ele vai estar maior que eu, após o nascimento o cérebro do neném ainda está em amadurecimento e isso só vai parar na fase da infância, ressaltou os cuidados para não deixar a cabeça cair ou esbarrar em nada. Por hoje é só, mais tarde volto com mais explicações sobre  o resto da formação.














Formação do Sistema Respiratório


Olá pessoal, aqui é a Júlia. Hoje trouxe para vocês mais uma parte dessa caminhada louca e satisfatória que é a gestação! Confesso que tem sido tudo meio confuso durante esses dias, entrei em conflito com marido da minha irmã por causa de alguns sentimentos maternos que venho sentindo. Ultimamente alguns pensamentos tem rodado minha cabeça, mãe, tia, barriga de aluguel, afinal o que eu sou? E inexplicável o quanto essa vida em meu ventre me mudou por inteiro, em apenas algumas semanas já me sinto uma nova mulher, mas as vezes me pergunto a onda entrei. Não me arrependo de concluir o sonho da minha irmã de gerar uma vida por mais que as vezes quase surto, nessas horas sempre me pego pensando nela também, sorrindo, brigando, me dando conselho, trazendo alegria a nossa família. Perder -lá foi algo muito sofrido e bruto! Poder concluir o sonho dela me deixa muito feliz. Enfim não quero entrar em detalhes pessoais, quero compartilhar com vocês mais um conhecimento que meu médico me passou que é sobre o sistema respiratório.

    Bom o Dr. Ricardo me explicou que o sistema respiratório tem sua formação composta por, Faringe, Laringe, Traqueia, brônquios e pulmões, ele começa a se formar a durante a quarta semana laringe e a faringe são a onde o ar passa ar entre a cavidade oral nasal e a traqueia. Na Laringe é onde ocorre a produção do som. Na 4ª semana de desenvolvimento, surge  ventralmente  do  intestino  primitivo  uma projeção (broto pulmonar ou divertículo respiratório), que cresce caudalmente. O broto respiratório se alonga,  for mando  o  tubo  laringotraqueal,  o  qual  cresce  e  se divide em dois brotos brônquicos primários (que originarão os pulmões) da    a  17ª  semana,  o  pulmão  se  assemelha  a  uma glândula da  24ª  semana  ao  nascimento;  nesse  período  o  alvéolo primitivo  está  em  formação  e      possibilidade  de  sobrevivência  caso o neném nasça  prematuro da 29 semana até os 8 anos os alvéolos estão em desenvolvimento. Durante a gestação os alvéolos estão cheios de líquido amniótico para ajudar no desenvolvimento. Durante o parto normal o tórax do neném sofre uma compressão e esse liquido sai dando lugar ao   oxigênio.                                                                                                                                                                    Bom pessoal por hoje é só.






Formação do Sistema Tegumentar


Bom dia pessoal, aqui é a Júlia, hoje eu fui o ao médico e ele me explicou como iria ocorrer o processo da formação do sistema tegumentar do bebê, toda aquela explicação e eu me pedi por inteiro, mas, a fascinação que tomou da minha mente foi maior que eu poderia esperar, aquele serzinho dentro de mim e imaginar aquele processo me deixou maravilhada. O Dr. Ricardo me explicou como ocorreria a formação da pele e seus anexos (unha, cabelo e pelos), ele me falou que a pele é dividida em três camadas, epiderme, derme e hipoderme – ou conjunto celular subcutâneo-, ele me falou que a epiderme tem um tecido diferenciado em relação a derme e a hipoderme que possuem o mesmo tecido, ele me disse que a epiderme é originado do tecido epitelial e a derme e a hipoderme pelo tecido conjuntivo. O tecido da epiderme ele tem propriedades de proteção, tem uma camada de queratina que ajuda na proteção e resistência da epiderme e a derme tem colágeno e elatina responsáveis pelo volume e elasticidade da pele e a hipoderme tem colágeno e células adiposas. Achei muito interessante, porém, complicado e como futura mãe (já pensando nos futuros machucados) fico me perguntando como que os vírus e bactérias não invadem a pele do bebê, não desperdicei a chance e perguntei ao médico. ele me respondeu que a epiderme tem uma coisa chamada de permeabilidade seletiva, ou seja ela decide o que entra ou o que sai, ele me deu o exemplo de uma parede de tijolos , as células do tecido epidérmico funcionam como os tijolos e o cimento seria a queratina, além disso também tem uma camada de vérnix caseosa ( substância gordurosa branca ) que cobre a pele fetal e protege do líquido amniótico com seu conteúdo de urina, fiquei aliviada, para me confortar mais ele falou que na epiderme tem também a melanina que que pigmenta a pele e protege dos raios uv. Na derme é a onde fica os nervos, na superfície de contato com a epiderme, há numerosas e pequenas saliências, as papilas dérmicas, umas simples, com um ápice, outras compostas, com dois ou mais ápices. Nestas papilas, ora se alojam capilares sanguíneos, ora terminações nervosas, pelo que umas se dizem vasculares, outras, papilas nervosas. As papilas nervosas só existem na face palmar das mãos e na planta dos pés; as vasculares estão espalhadas por toda a superfície cutânea. Jaz por debaixo da derme o tecido celular subcutâneo, formado de elementos conjuntivos, entre os quais se notam grupos de células gordurosas, que em certas regiões do corpo se desenvolvem e formam o panículo adiposo. Já na hipoderme é a onde tem o reservatório de gordura que é responsável pela reserva de energia, além disso também funciona como um isolante térmico. Dentro do sistema tegumentar encontramos o que chamamos de anexos que são glândulas, pelos e unha. Apesar de ficar extenso vou fazer uma micro explicação desses anexos.

As glândulas sebáceas são glândulas em cacho, situadas na derme. Muito menos numerosas que as sudoríparas, encontra-se em todo o tegumento externo, com exceção da face palmar das mãos e face plantar dos pés. Quase todas se abrem nos folículos pilosos. O produto das glândulas sebáceas é o sebo, substância mole, de reação ácida, não contendo gorduras autênticas, mas mistura de ésteres de diversos ácidos gordurosos com álcoois monovalentes, entre os quais os elementos da lanolina. O caráter gorduroso do sebo é suficiente para impedir a impregnação aquosa da pele, sendo necessária uma longa imersão na água para que a pele inche, e isso mesmo superficialmente. As unhas, produções epidérmicas, apresentam-se como lâminas quadriláteras, esbranquiçadas e semitransparentes, na face dorsal das últimas falanges dos dedos das mãos e dos pés. Os pelos são produções epidérmicas filiformes e flexíveis, desenvolvidas na superfície da pele. Cada pelo está implantado numa cavidade da derme, o folículo piloso. O pelo consta de uma parte livre, que é a haste, e de uma parte dentro do folículo, chamada raiz. A raiz exibe uma dilatação denominada bulbo.

Formação do Sistema Digestório


Olá pessoal, aqui é o André. Hoje vim contar sobre o desenvolvimento do sistema digestório. O Dr. Ricardo me explicou que começa no início da quarta semana com a formação do intestino primitivo, a partir da incorporação do endoderma e de parte da vesícula umbilical (saco vitelino) pelas pregas cefálica, laterais e caudal durante o dobramento do embrião. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo, enquanto que o epitélio da extremidade cefálica (cranial) é derivado do ectoderma do estomodeu (futura cavidade bucal) e o epitélio da extremidade caudal deriva do ectoderma do proctodeu. O intestino primitivo é limitado na sua extremidade cefálica (cranial) pela membrana buco faríngea e na sua extremidade caudal pela membrana cloacalOs tecidos muscular, conjuntivo e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâncnico que circunda o intestino primitivo

     E o intestino primitivo é dividido em três partes:

·         Intestino anterior

·         Intestino médio

·         Intestino posterior

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INTESTINO ANTERIOR

     

·         A faringe primitiva e seus derivados;

·         O sistema respiratório inferior;

·         O esôfago e o estômago;

·         O duodeno, proximal à abertura do dueto biliar;

·         O fígado, o aparelho biliar (ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas.

     Todos esses derivados do intestino anterior, exceto a faringe, o trato respiratório e a maior parte do esôfago, são vascularizados pelo tronco celíaco, a artéria do intestino anterior. A faringe primitiva e seus derivados, assim como sistema respiratório  são abordados em capítulos distintos, portanto começaremos o intestino primitivo pelo esôfago.



Desenvolvimento do Esôfago

     O esôfago começa a se desenvolver a partir do intestino anterior imediatamente caudal à faringe. A separação da traquéia do esôfago se dá pelo septo traqueoesofágico  Inicialmente, o esôfago é curto, porém ele irá se alongar rapidamente, graças, principalmente, ao crescimento e à descida do coração e dos pulmões. O esôfago alcança o seu comprimento final relativo durante a sétima semana. Seu epitélio e suas glândulas são derivados do endoderma (Fig. 1). O epitélio prolifera e oblitera, parcial ou completamente, a luz; entretanto, a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final do período embrionário. O músculo estriado que forma a camada muscular externa do terço superior do esôfago é derivado do mesênquima do 4º ao 6º arco faríngeo. O músculo liso, principalmente no terço inferior do esôfago, se desenvolve do mesênquima esplâncnico circunjacente.

Desenvolvimento do Estômago

     Em torno da metade da quarta semana, uma ligeira dilatação no intestino anterior, até o momento tubular, indica o local do primórdio do estômago. No início, ele aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e está orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia dorso ventralmente. Durante as próximas duas semanas, a face dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que a sua face ventral; isso demarca a curvatura maior e a curvatura menor do estômago (Fig. 2 – C).

    Durante o seu desenvolvimento, o estômago sofre alterações na sua posição, e estas alterações são mais facilmente entendidas quando explicadas separadamente em dois eixos – eixo longitudinal e eixo anteroposterior. Após essas mudanças de posição, o estômago assume a sua posição final, com o seu eixo indo da porção esquerda superior para a direita inferior.

Desenvolvimento do Duodeno

     O duodeno se desenvolve a partir da porção caudal do intestino anterior, da porção cranial do intestino médio e do mesênquima esplâncnico associado ao endoderma dessas porções do intestino primitivo. A junção das duas porções do duodeno situa-se logo após a origem do ducto biliar. O duodeno em desenvolvimento cresce rapidamente, formando uma alça em forma de C que se projeta ventralmenteA medida que o estômago rotaciona, aliado ao rápido crescimento da cabeça do pâncreas, a alça duodenal gira para a direita e vai se localizar retroperitonealmente (externa ao peritônio). Por se originar dos intestinos anterior e médio, o duodeno é suprido por ramos das artérias celíaca e mesentérica superior, artérias que vascularizam essas porções do intestino primitivo. Durante a quinta e a sexta semanas, a luz do duodeno se torna progressivamente menor e é, temporariamente, obliterada, devido à proliferação de suas células epiteliais, recanalizando normalmente no final do período embrionárioNessa ocasião, a maior parte do mesentério ventral já desapareceu .



INTESTINO MÉDIO

      De acordo com que o Dr. explicou os derivados do intestino médio são: O intestino delgado, incluindo o duodeno distal até a abertura do ducto biliar, e o ceco, o apêndice, o colo ascendente e a metade a dois terços do colo transverso. Todos esses derivados do intestino médio são supridos pela artéria mesentérica superior.O desenvolvimento do intestino médio é caracterizado pelo alongamento do intestino e seu mesentério resultando na formação de uma alça intestinal ventral com a forma de U — a alça do intestino médio, também chamada de alça intestinal primária ou alça intestinal média. O ramo cefálico desta alça dará origem a porção distal do duodeno, jejuno e em parte do íleo, e o ramo caudal dará origem à porção inferior do íleo, ceco, apêndice, cólon ascendente e os dois terços proximais do cólon transverso. Com o aumento do tamanho do fígado e rins, a cavidade abdominal embrionária torna-se pequena para abrigar estes e todas as alças intestinais, levando-as a se projetarem para a cavidade extraembrionária, no cordão umbilical, dando origem à hérnia umbilical fisiológica. Enquanto está no interior do cordão umbilical, a alça intestinal média roda 90 graus no sentido anti-horário, em torno do eixo formado pela artéria mesentérica superior. Outras rotações ocorrem totalizando 270° quando se completa. Isso leva o ramo cranial (intestino delgado) da alça para a direita e o ramo caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação, o intestino médio se alonga e forma as alças intestinais (por exemplo, jejuno e íleo). O retorno do intestino médio para o abdome, ocorre durante a 10ª semana, e acredita-se que este fato se deva a diminuição do tamanho do fígado e dos rins e o aumento da cavidade abdominal. O intestino delgado (formado pelo ramo cranial) retorna primeiro, passando por trás da artéria mesentérica superior, e ocupa a parte central do abdome. Quando o intestino grosso retorna, ele sofre uma rotação adicional no sentido anti-horário de 180 graus. Mais tarde, ele vai ocupar o lado direito do abdome. O colo ascendente se torna reconhecível à medida que a parede abdominal posterior cresce progressivamente.



Desenvolvimento do Ceco e Apêndice

     O primórdio do ceco e do apêndice vermiforme aparece, na sexta semana, como uma dilatação no limite antimesentérico do ramo caudal da alça do intestino médio. O ápice do divertículo cecal não cresce tão rapidamente como o restante; assim, o apêndice é inicialmente um pequeno divertículo do ceco. O apêndice aumenta rapidamente em comprimento, tanto que, ao nascimento, ele é um tubo relativamente longo, surgindo da extremidade distal do ceco. Após o nascimento, a parede do ceco cresce de maneira desigual, e o resultado é que o apêndice passa a sair de sua face medial. O apêndice está sujeito a consideráveis variações em sua posição. Como o colo ascendente se alonga, o apêndice pode passar posteriormente ao ceco ou ao colo. Ele pode também descer sobre a borda da pelve (apêndice pélvico).



INTESTINO POSTERIOR

     Os derivados do intestino posterior são:

·         O terço esquerdo até metade do colo transverso; o colo descendente e o colo sigmoide; o reto e a parte superior do canal anal.

·         O epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra.

     Todos os derivados do intestino posterior são supridos pela artéria mesentérica inferior, a artéria do intestino posterior. A junção entre o segmento do colo transverso derivado do intestino médio e aquele que se origina do intestino posterior é indicada pela mudança na circulação sangüínea de um ramo da artéria mesentérica superior (artéria do intestino médio) para um ramo da artéria mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). O colo descendente torna-se retroperitoneal quando o seu mesentério se funde com o peritônio da parede abdominal posterior esquerda e, então, desaparece. O mesentério do colo sigmóide é mantido, porém ele é mais curto do que no embrião.

Cloaca

     Esta porção terminal expandida do intestino posterior é uma câmara revestida por endoderma sendo limitada pela membrana cloacal que é constituída pelo endoderma e pelo ectoderma superficial do proctodeu, e recebe o alantóide ventralmenteque é um divertículo digitiforme.

Septação da Cloaca.A cloaca é septada em porções dorsal e ventral através de uma projeção do mesênquima — o septo urorretal. Quando o septo cresce em direção à membrana cloacal, ele desenvolve extensões bifurcadas que produzem pregas das paredes laterais da cloaca. Essas pregas crescem uma em direção a outra e se fundem formando um septo que divide a cloaca em duas partes:Reto e porção cranial do canal anal,Seio urogenital.

     A membrana anal normalmente se rompe ao final da oitava semana, levando a porção final do trato digestivo (canal anal) a se comunicar com a vesícula amniótica

O Canal Anal

     Os dois terços superiores (cerca de 25 mm) do canal anal adulto são derivados do intestino posterior; o terço inferior (cerca de 13 mm) se desenvolve do proctodeu. A junção do epitélio derivado do ectoderma do proctodeu com o epitélio derivado do endoderma do intestino posterior é indicada, grosseiramente, pela linha pectinada, localizada no limite inferior das válvulas anais. Essa linha indica aproximadamente o local primitivo da membrana anal. Cerca de 2 cm acima do ânus está a linha anocutânea (“linha branca”). Este é aproximadamente o local onde os epitélios mudam de tipo, de um epitélio cilíndrico simples para um epitélio pavimentoso estratificado. No ânus, o epitélio é queratinizado e em continuidade com a epiderme que o rodeia. As outras camadas da parede do canal anal são derivadas do mesênquima esplâncnico.Semelhante ao esfíncter pilórico e à válvula (esfíncter) ileocecal, a formação do esfíncter anal parece estar sob o controle genético de Hox D. Os dois terços superiores do canal anal, devido à sua origem do intestino posterior, são supridos principalmente pela artéria retal superior, uma continuação da artéria mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). A drenagem venosa dessa porção superior é feita principalmente pela veia retal superior, uma tributária da veia mesentérica inferior. A drenagem linfática da porção superior é feita por fim para os linfonodos mesentéricos inferiores. Seus nervos são do sistema nervoso autônomo.

  Hoje foram muitos acontecimentos que relatei, então fico por aqui.








Sexo do Bebê


Olá pessoas, aqui é a Júlia, HOJE EU TENHO UMA MEGA NOTÍCIA PARA VOCÊS, EU FINALMENTE VI O SEXO DO BEBÊ! Estou super feliz em saber e até já escolhi um nome juntamente ao marido da minha irmã, mas antes de haver o jogo todo de uma vez eu vou logo começar a explicar como que ocorrer essa " seleção de sexo ''

Bom amigos, hoje o Dr.Ricardo perguntou se eu já está pronta para saber do sexo do meu neném e adivinhem?! eu estava mais que pronta, ele logo abriu o jogo, e como de costume já fui logo perguntando como que ocorreu esse processo, e  até vi o resultado do sexo do meu neném. Para começa ele me explicou que o processo de diferenciação sexual ocorre após algum tempo depois da fecundação, nos humanos esse processo acontece na sétima semana de gestação. É a determinação sexual que torna os ovários e testículos diferentes histologicamente. Facilita o entendimento dos achados anatômicos normais, e interpretação dos anormais, exemplo intersexo

Durante o desenvolvimento fetal, nas primeiras semanas de vida, independentemente do sexo genético, o feto apresenta estruturas indiferenciadas. No início do desenvolvimento embrionário, tanto as gônadas como as vias urogenitais não são diferentes em embriões com genótipo masculino ou feminino. Durante a fase indiferenciada, os embriões do sexo masculino e do sexo feminino apresentam dois pares de canais chamados de par de canais Mulleriano e o par de canais Wolffiano. Os testículos começam a se desenvolver devido à presença do cromossomo Y, produzindo hormônios específicos do sexo masculino, fazendo a diferenciação. Os mediadores hormonais para a diferenciação são androgênios. Os canais Wolffianos diferenciam-se em epidídimo, canal deferente, vesículas seminais e canais ejaculadores. Já a nível de hormônio anti-Mulleriana, os canais Mullerianos degeneram. Para que os androgênios atuem na diferenciação sexual é preciso que se tenha presença de receptores de androgênios nas células-alvo. Quando não ocorrem os hormônios testiculares, os canais wolffianos diminuem. No feto masculino, através da ação local da testosterona secretada pelas células de Leydig, os ductos de Wolff se diferenciam em epidídimo, ducto deferente e vesícula seminal. Bom pessoal acho que já posso abrir o jogo com vocês afinal não aguento mais guardar isso para mim, é um menino e se chamará STEFAN LOCKWOOD, eu escolhi o nome com base em uma serie que assistia com minha irmã e nos personagens que nós éramos fãs.

E é com essa imagem que deixo vocês por hoje.

Formação do Sistema Urinário


Bom dia pessoal, aqui é o André . Hoje vim  contar sobre o desenvolvimento do sistema urinário que está intimamente associado ao do sistema genital. Ambos se desenvolvem a partir de uma diferenciação do mesoderma intermediário, a crista urogenital, localizada ao longo da parede posterior da cavidade abdominal. Dr. Ricardo me explicou tudo direitinho como funciona a formação.

Começa com os Rins e Ureteres, uma parte da crista urogenital forma o sistema urinário, o cordão nefrogênico. Desse cordão derivam três conjuntos de órgãos excretores no sentido crânio-caudal. O primeiro é o pronefro, que aparece no início da quarta semana de gestação e não é funcional. Porém os ductos pronéfricos originados do pronefro persistem e são utilizados pelos rins seguintes. O segundo par de rins é uma estrutura provisória chamada mesonefro, que se desenvolve a partir da quarta semana e desaparece após 4 semanas. Os túbulos desse sistema excretor provisório se abrem nos ductos mesonéfricos, que eram os ductos pronéfricos. Já o metanefro, que origina os rins permanentes, se desenvolve a partir da quinta semana. Os rins permanentes se desenvolvem a partir do divertículo metanéfrico e da massa metanéfrica de mesoderma intermediário. O divertículo metanéfrico, uma evaginação do ducto mesonéfrico, forma o ureter, a pelve renal, os cálices e tubos coletores. O ducto penetra na massa metanéfrica e se dilata, formando a pelve renal, e se divide em porções cranial e caudal, os cálices maiores. Esses cálices vão se ramificando e formando gerações de ramificações que posteriormente formarão os cálices menores e as pirâmides renais. A massa metanéfrica do mesoderma intermediário é induzida pelos túbulos coletores a formar vesículas metanéfricas, que se alongam, formando os túbulos metanéfricos, os quais se desenvolvem e têm suas extremidades invaginadas pelos glomérulos. Os néfrons confluem para os túbulos coletores. A ramificação do divertículo metanéfrico depende da indução pelo mesoderma metanefrogênico e a diferenciação dos néfrons, da indução pelos túbulos coletores.O rim ascende gradualmente conforme o embrião cresce, porém é uma ascensão relativa, consequente do crescimento mais pronunciado do embrião na direção oposta aos rins. Durante essa migração, o rim gira medialmente quase 90 graus e seu hilo fica voltado para a porção medial do embrião. Conforme ascende no embrião, o rim recebe suprimento arterial de diferentes ramos arteriais, a princípio de ramos das artérias ilíacas, posteriormente de ramos da aorta abdominal.

Bexiga

Já no desenvolvimento da bexiga ocorre principalmente a partir da parte vesical do seio urogenital, sendo ela é inicialmente contínua com a alantóide, a qual sofre constrição e se torna um cordão fibroso, o úraco, que une o umbigo ao ápice da bexiga. A bexiga em recém-nascidos e crianças se localiza no abdome, só se tornando um órgão pélvico após a puberdade.

Bom pessoal, por hoje é só, voltarei depois com mais informações.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Treinamento.

Olá pessoal, hoje eu e Júlia estamos muito felizes. O Dr. Ricardo nos explicou que o bebê já “treina respirar” antes mesmo de nascer. Ele faz isso com a ajuda do líquido amniótico.
É assim, o âmnio forma um saco amniótico membranoso cheio de líquido, que envolve o embrião e o feto. Com o aumento do âmnio, ele oblitera gradualmente a cavidade coriônica e forma o revestimento epitelial do cordão umbilical. O líquido amniótico desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento fetais. Inicialmente, ele é derivado do líquido tecidual materno por difusão através da membrana amniocoriônica da decídua parietal. Um pouco de líquido é secretado pelas células amnióticas. Mais tarde, há difusão de líquido através da placa coriônica a partir do sangue presente no espaço interviloso da placenta. Antes de ocorrer a queratinização da pele (formação de queratina), ela é a principal via para a passagem de água e solutos do líquido tecidual do feto para a cavidade amniótica. O líquido também é secretado pelos tratos respiratório e gastrointestinal fetal e entra na cavidade amniótica. No início da 11º semana, o feto contribui para o líquido amniótico, expelindo urina na cavidade amniótica.
O teor de água do líquido amniótico muda a cada 3 horas. Grandes quantidades de água passam através da membrana amniocoriônica para o líquido tecidual materno e para os capilares uterinos. Também existe uma troca de líquido com o sangue fetal através do cordão umbilical e no local onde o âmnio adere à placa coriônica sobre a superfície fetal da placenta; assim, o líquido amniótico está em equilíbrio com a circulação fetal.
O líquido amniótico é deglutido pelo feto e absorvido pelos tratos respiratório e digestório fetais. Estimou-se que, durante as fases finais da gravidez, o feto deglute até 400ml de líquido amniótico diariamente. O líquido é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa para a corrente sanguínea fetal. Os produtos residuais atravessam a membrana placentária e entram no sangue materno no espaço interviloso. O excesso de água o sangue fetal é excretado pelos rins fetais e retorna para o saco amniótico através do trato urinário fetal.
Praticamente todo o líquido na cavidade amniótica é formado por água, na qual o material não dissolvido está suspenso (tal como células epiteliais fetais descamadas). O líquido amniótico contém porções aproximadamente iguais de compostos orgânicos dissolvidos e sais orgânicos. Metade dos constituintes orgânicos são de proteínas; a outra metade é composta de carboidratos, gorduras, enzimas, hormônios e pigmentos. Com o avanço da gravidez, a composição do líquido amniótico muda, devido ao acréscimo da urina fetal. Como a urina fetal entra no líquido amniótico, sistemas enzimáticos fetais, aminoácidos, hormônios e outras substâncias podem ser estudados examinando-se líquido removido por amniocentese.


Não vejo a hora do meu menininho ou menininha nascer. Meu coração se enche de alegria só de pensar. Até mais, abraços.  

Desenvolvimento.

Boa tarde meus amigos, aqui é a Júlia. Estava hoje conversando com minha mãe e ela me contou uma coisa incrível.

Ela estava me explicando sobre o transporte placentário, ela me disse que o transporte de substâncias em ambas as direções entre a placenta e o sangue materno é facilitado pela grande área de superfície da membrana placentária. Quase todos os materiais são transportados através da membrana placentária por um dos quatro principais mecanismos de transporte: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose.
·Transporte passivo por difusão simples: é normalmente característico de substâncias que se deslocam de áreas de maior para menor concentração até que o equilíbrio seja estabelecido.
·   Difusão facilitada: requer um transportador, mas sem energia.
· Transporte ativo: contra um gradiente de concentração, requer energia. Este mecanismo de transporte pode envolver moléculas transportadoras que temporariamente combinam-se com as substâncias a serem transportadas.
·  Pinocitose: é uma forma de endocitose em que o material a ser englobado é uma pequena quantidade de líquido extracelular. Algumas proteínas são transferidas muito lentamente através da placenta por pinocitose.
Perguntei para ela como sabia de tudo isso e ela falou que quando estava grávida da Janaína pesquisou e perguntou tudo que podia para o médico. Legal né?!
E não para por aí, ela também me explicou sobre o cordão umbilical. Descobri que ele é formado a partir do saco amniótico, do alantoide e da vesícula umbilical e que geralmente apresenta 1 a 2 cm de diâmetro e 30 a 90 cm de comprimento. A ultrassonografia Doppler pode ser utilizada para diagnóstico pré-natal da posição e de anomalias estruturais que podem se fazer presentes. Minha mãe é mesmo ótima não é mesmo?! Até a próxima pessoal. Beijos! 

Primeiros suspiros.

Boa noite pessoal, aqui é o André. Vim contar para vocês como foi nosso dia de visita com o Dr. Ricardo.

Hoje o doutor nos explicou como é a circulação sanguínea do meu neném. Estava ansioso para contar logo. Bom, o sangue pouco oxigenado deixa o feto através das artérias umbilicais. No local em que o cordão umbilical se fixa à placenta, estas artérias dividem-se em uma série de artérias coriônicas dispostas radialmente que se ramificam livremente na placa coriônica antes de entrar nas vilosidades coriônicas. Os vasos sanguíneos formam um extenso sistema arteriocapilar venoso dentro das vilosidades coriônicas que mantém o sangue fetal extremamente próximo do sangue materno. Este sistema proporciona uma área de superfície muito grande para a troca de produtos metabólicos e gasosos entre o sangue fetal e o materno. Normalmente, não há mistura de sangue fetal e materno. O sangue fetal bem oxigenado no capilar fetal passa dentro das paredes delgadas das veias que seguem as artérias coriônicas para o local de fixação ao cordão umbilical, onde elas convergem para formar a veia umbilical. Este grande vaso carrega sangue rico em oxigênio para o feto.
Perguntei para ele como que a mãe auxilia nesse processo, ele me disse que o sangue materno entra no espaço interviloso através de 80 a 100 artérias espiraladas na decídua basal. O sangue que entra possui a pressão consideravelmente mais elevada do que a do espaço interviloso, de modo que jorra para a placa coriônica. À medida que a pressão se dissipa, o sangue flui lentamente em torno das vilosidades, permitindo a troca de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal. O sangue retorna através das veias endometriais para a circulação materna. O espaço interviloso da placenta madura contém aproximadamente 150ml de sangue, repostos três ou quatro vezes por minuto.
Eu li que normalmente o sangue materno não se mistura com o sangue fetal, funciona como uma serpentina sabe?! O sangue flui exercendo sua função, mas sem entrar em contato. Por hoje foi isso, até a próxima. 

Estrutura importante.

Boa tarde pessoal, aqui é a Júlia. Hoje vim compartilhar com vocês mais descobertas incríveis que eu e o André tivemos. Ele estava super curioso para pesquisar mais sobre placenta, resolvi ajudar e de quebra contar para vocês.

Hoje pesquisamos sobre o desenvolvimento da placenta. Pensamos que seria incrível saber como se desenvolve essa importante estrutura que ajuda meu sobrinho a se nutrir.
Bom, o desenvolvimento placentário precoce caracteriza-se pela rápida proliferação do trofoblasto e desenvolvimento das vilosidades coriônicas e saco coriônico. Até o final da 3º semana, os arranjos anatômicos necessários para trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião estão estabelecidos. Até o final da 4º semana, uma complexa rede vascular se desenvolve na placenta, possibilitando o intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos de produtos metabólicos entre mãe e embrião. As vilosidades coriônicas cobrem todo o saco coriônico até o início da 8º semana. Conforme este saco cresce, as vilosidades associadas com a decídua capsular são comprimidas, reduzindo o suprimento de sangue para elas. Essas vilosidades logo se degeneram e produzem uma área nua relativamente avascular, o córion liso. À medida que essas vilosidades desaparecem, aquelas associadas com a decídua basal rapidamente aumentam em número, ramificam-se profusamente e aumentam. Esta parte do saco coriônico é conhecida como córion viloso ou córion frondoso.
Junto com o desenvolvimento da placenta, veio para nós uma explicação sobre a junção fetomaternal. A parte fetal da placenta (córion viloso) é fixada à parte materna da placenta (decídua basal) pela capa citotrofoblástica, a camada externa de células trofoblásticas na superfície materna da placenta. As vilosidades coriônicas, que são presas firmemente à decídua basal através da capa citotrofoblástica, ancoram o saco coriônico à decídua basal. Artérias e veias endometriais passam livremente através de aberturas na capa citotrofoblástica e abrem-se no interior do espaço interviloso.
A forma da placenta é determinada pela forma da área de vilosidades coriônicas persistentes. Normalmente é uma área circular, dando à placenta uma forma discoide. Como as vilosidades coriônicas invadem a decídua basal durante a formação da placenta, o tecido decidual é erodido para ampliar o espaço interviloso. Esta erosão produz várias áreas cuneiformes da decídua - septos placentários - que se projetam para a placa coriônica. Os septos placentários dividem a parte fetal da placenta em áreas irregulares convexas chamadas cotilédones. Cada cotilédone consiste em duas ou mais vilosidades-tronco e muitas vilosidades ramificadas.
A decídua capsular, a camada superposta sobre o saco coriônico implantado, forma uma cápsula sobre a superfície externa do saco. Com o crescimento do concepto, a decídua capsular salienta-se para dentro da cavidade uterina e torna-se muito delgada. Com o desenvolvimento, as partes da decídua capsular fazem contato e se fundem com a decídua parietal, obliterando lentamente a cavidade uterina. Com 22 a 24 semanas, a redução do suprimento sanguíneo para a decídua capsular faz com que ela se degenere e desapareça.
Nunca pensei que a placenta fosse assim gente, sempre pensei como o André, “bolsa que protege o bebê”. Como é bom podermos adquirir conhecimento não é mesmo?! Voltamos logo mais com mais notícias. Beijos ! 

Dia de descobertas.

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Hoje estou aqui para contar descobertas incríveis que fiz. Fomos realizar mais um ultrassom para vermos meu lindo bebezinho. Perguntei para o médico sobre a placenta, sobre o que pode ocorrer caso algo saia dos planos, já ouvi falar em descolamento da mesma e fiquei preocupado.
O médico me disse que o descolamento é uma situação séria que acontece quando a placenta se separa total ou parcialmente do útero antes de o bebê nascer. Quando isso ocorre, o suprimento de oxigênio e de nutrientes para o bebê pode ficar comprometido e pode ocorrer um sangramento grave, perigoso tanto para o filho quanto para a mãe.

Esse tipo de condição aumenta o risco de a criança ter problemas para crescer dentro do útero (se o rompimento é pequeno e passa despercebido), de nascer prematuramente ou até, em casos extremos, de não sobreviver.
O descolamento de placenta é mais comum no terceiro trimestre, embora possa aparecer em qualquer ponto da gravidez depois de 20 semanas.
Fiquei bastante curioso também para saber como se forma essa estrutura que pode causar tantos problemas, depois que me tornei pai quero poder saber de cada partezinha que ajuda meu filho a se formar.
O Dr. Ricardo me disse que a placenta é um órgão fetomaternal que tem dois componentes, a porção fetal, que se desenvolve de uma parte do saco coriônico e a porção materna, que se deriva do endométrio. Descobri que ela, juntamente com o cordão umbilical, forma o sistema de transporte para substâncias que passam entre a mãe e o feto.
Pessoal, antes eu achava que a placenta era uma bolsa, que protegia o bebê. Achava que era ela quem se rompia no trabalho de parto. O Ricardo riu de mim e disse que é isso mesmo o que quase todo mundo acha, mas estamos todos errados. A placenta serve para nutrição, e juntamente com as membranas fetais auxilia na proteção, respiração e produção de hormônios. Quem se rompe durante o trabalho de parto é a chamada membrana amniocoriônica.
Temei conhecimento também de uma estrutura chamada Decídua, que nada mais é que o endométrio gravídico. Ela se divide em três partes: decíduas basal, capsular e parietal. Em resposta ao aumento da progesterona no sangue materno, as células do tecido conjuntivo da decídua aumentam para formar as células deciduais de coloração pálida. Essas células se ampliam à medida que o glicogênio e lipídios se acumulam em seu citoplasma. As alterações celulares e vasculares que ocorrem na decídua durante a gravidez são denominadas reação decidual. Muitas células deciduais são degeneradas próximo do saco coriônico na região do sinciciotrofoblasto e, juntamente com o sangue materno e secreções uterinas, fornecem uma rica fonte de nutrição para o embrião.
Depois dessa longa conversa, fomos avaliar o ultrassom do meu filhinho, vimos que está tudo bem com ele e com Júlia. O Dr. me disse que qualquer dúvida a mais que eu tiver sobre algum desses assuntos, posso procura-lo. E como não me canso de obter conhecimentos, logo voltarei aqui para contar a vocês tudo o que eu descobri. Abraços! 

Uma triste surpresa.

Boa tarde pessoal, aqui é o André. Quero registrar hoje uma notícia inesperada. Júlia foi fazer mais um ultrassom, ela está na 12ª semana de gestação. O Dr. Ricardo nos informou que nosso bebê nasceria com fenda labiopalatina. Mesmo com grande instrução da parte dele, sobre tratamentos, o que esperar no nascimento, sobre a rotina diferenciada que teríamos e indicação para acompanhamento com psicólogos, decidi procurar mais informações e compartilhá-las com vocês. 
Popularmente conhecida como lábio leporino, a fissura labiopalatina é uma abertura na região do lábio e/ou palato do recém-nascido ocasionada pelo não fechamento destas estruturas na fase embrionária, isto é, entre a 4ª e a 12ª semana de gestação. As fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves como cicatriz labial ou úvula bífida (úvula aparece partida em duas), restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz. As fissuras podem deixar o canal oral em contato com o nasal.
As fendas possuem diferentes causas. As do lábio e da maxila anterior resultam de um desenvolvimento imperfeito do palato embrionário primário. Frequentemente, quando essas fendas ocorrem, a deformação do desenvolvimento facial impede o contato das cristas palatinas, quando elas giram para a posição horizontal, de tal forma que as fendas do palato primário são frequentemente acompanhadas pelas do palato secundário (duro e mole).
Não há um fator específico que possa ser responsável pelas fendas labiais e palatinas. Porém, há um conjunto de aspectos que são co-responsáveis pela alteração embriogênica nos dois primeiros meses de gestação. Sendo eles, genes mutantes, que justificam a  ocorrência dessas deformidades associadas a outras
síndromes raras, principalmente envolvendo alterações congênitas dos membros; por aberrações cromossômicas, quando ocorrem associadas a síndromes como a D-trissomia; por agentes teratogênicos, medicamentos, estresse, quando agindo em um embrião predisposto geneticamente, seriam responsáveis por uma pequena proporção dos casos; e também por herança multifatorial, a maior parte dos casos se enquadra nesta categoria,
sendo em condições sistêmicas como diabete materna, a idade avançada dos genitores e o fumo, também tem uma relação predisponente as fissuras lábio palatinas.
Como Júlia não se enquadra nos fatores que podem causar a doença, imaginamos que seja um fator genético. Pais de uma criança com fissura labiopalatina podem não apresentar a fissura e tampouco um histórico familiar para esse tipo de má-formação, mas, ao gerarem uma criança com fissura de lábio e palato, constata-se que eles possuem genes para formação da mesma.
Se vocês estão se perguntando como saber se a fissura será labial ou palatina, isso só é possível diagnosticar após o nascimento, o obstetra diz imediatamente. A fissura labial é facilmente reconhecível. Uma fissura palatina pode variar em tamanho, desde uma pequena fenda até um grande orifício no céu da boca, e se tornará aparente logo após o nascimento, se não de imediato. Quando um bebê com fissura palatina tenta se alimentar, os alimentos líquidos podem sair pelo seu nariz, problema esse, que pode ser controlado com o auxílio de mamadeiras especiais e outros cuidados, até que o bebê tenha idade suficiente para ser submetido à cirurgia.
Fechar uma fissura labial através de cirurgia é mais simples do que corrigir uma fissura palatina. O procedimento é geralmente realizado nos três ou quatro primeiros meses de vida e a cicatriz tende a desaparecer com o passar do tempo.
No caso de uma fissura palatina, a cirurgia é adiada até que a criança complete um ou dois anos de vida, quando o maxilar superior já alcançou seu crescimento normal. Se o problema é extenso, a cirurgia pode ser adiada até que a criança atinja cinco a sete anos, a fim de evitar problemas estruturais. Em alguns casos a cirurgia não é possível ou pode não fechar totalmente a fenda. Nestes casos, um aparelho parecido com uma dentadura, chamado de obturador, é feito a fim de encobrir a abertura e permitir que a criança se alimente naturalmente.
Dependendo da gravidade da fissura palatina, podem ser necessárias cirurgias múltiplas no decorrer de um longo período. Um cirurgião plástico e/ou bucomaxilo-facial realiza uma cirurgia corretiva na face, enquanto que um cirurgião-dentista, cirurgião geral, otorrinolaringologista e/ou ortodontista fazem aparelhos para corrigir quaisquer defeitos.
É isso pessoal, eu, como pai, nessas horas gostaria de ter feito medicina, ser um cirurgião, ou até mesmo dentista, pois toda instrução que posso ler parece pouca diante da preocupação que surge desde o primeiro dedo do pé ao último fio de cabelo do meu bebê que está por vir.
E por meio desta pesquisa, tento ao máximo estar preparado para todo o cuidado que ele merece.
Estamos todos tristes, mas juntando forças para superar mais este obstáculo e ver nosso pequenino ou pequenina crescer feliz. Abraços! 

Agradecimento

Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer essa peq...