Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que
o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer
essa pequena e grande parte da minha irmã e minha. Ele é tão lindo, tão
perfeito, saudável. O Stefan veio trazendo a paz e alegria para nossas vidas e
foi muito gratificante poder carrega-lo em meu ventre e agora em meus braços.
Resolvi meus pequenos problemas com o André e chegamos à conclusão que tudo bem
o Stefan te duas mães! SIM eu sou mãe. Agradeço a vocês pela paciência e
por acompanharem a nossa jornada
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Orelhinhas
Bom dia pessoal, aqui é a Júlia.
Hoje eu voltei para explica sobre a formação das orelhinhas. Fui ao médico na
semana passada e comecei a escrever sobre o sistema nervoso, porém eu estou
morta de cansada e a semana foi muito agitada, enfim ... o que importa é que eu
voltei, e hoje apesar de querer escrever tudo de uma vez, vou falar apenas das
orelhinhas mesmo, afinal ainda tenho que trabalha estudar, comer por dois, e
cuidar de uma casa.
Voltando à segunda passada,
enquanto sentia aquele gel gelado que eu amo e conversava com o Dr. Ricardo me
explicou que as orelhas são divididas em três partes, orelha externa, orelha
media e orelha interna. A diferenciação das células em três camadas
germinativas é um dos importantes acontecimentos que acontecem com neném, a
orelha interna é a primeira a se desenvolver, a partir da 4 semana nos dois
lados do neném já existe espaços para as orelhas, esse espaço começa a passar
pelo processo de invaginarão que começa a dar o formato para as orelhas - lá
vem a parte que me fez fica perdida por completa - , logo após cresce um divertículo que se alonga para
formar o ducto e o saco endolinfatico e a medida que crescem, duas regiões
tornam-se visíveis: uma parte utricular dorsal, do qual surgem o ducto
endolinfático, utrículo e ductos semicirculares; uma parte sacular ventral na
qual da origem ao sáculo e ducto coclear, onde está localizado o órgão espiral,
da parte utricular do labirinto membranoso primitivo, crescem para fora três
tipos de divertículos, nos quais a parte central destes divertículos se funde e
desaparece enquanto as partes da região periférica tornam- se os ductos
semicirculares que posteriormente ficarão contidos dentro dos canais
semicirculares e do labirinto ósseo. As
ampolas se desenvolvem em uma extremidade de cada tubo semicircular. UFA
acabou, para facilitar o entendimento achei uma imagem na internet bem bacana e
que me ajudou bastante.
Na orelha media, a formação do
tímpano, tuba auditiva e a cavidade da mastite fica revestido por um muco e por
fim e não menos importante Orelha externa: O pavilhão auricular desenvolve-se
durante a 3ª ou 4ª semana a partir do primeiro e segundo arcos branquiais. O
segundo arco origina propriamente o pavilhão e o meato acústico externo
desenvolve-se a partir da extremidade dorsal, a membrana timpânica tem
revestimento externo de derivado do ectoderma da superfície e o revestimento
interno do endoderma do recesso tubo timpânico. Bom pessoal, então vou encerar
por aqui, semana que vem volto com mais informações, finalmente me sinto pronta
para descobrir qual a surpresa que minha irmã e Deus reservaram para mim.
Olhos
Boa tarde pessoal, aqui é a Júlia. Hoje estou
aqui para dar continuidade nesse conto sobre minha gravides e os conhecimentos
que venho ganhando acumulando com eles. Nessas semanas eu venho me aprofundado
nos sentimentos maternos que já comentei que estava sentindo, realmente ter uma
vida com você e que depende de você nos transforma em outra pessoa, cada chute,
cada movimento, as agitações, enfim tudo que o neném sente eu sinto o dobro e
só de imaginar o sorriso, os olhinhos a boca, as mãozinhas eu já me sinto em um
estado de felicidade e de amor incondicionais. Eu conversei com o André a respeito
do sentimento materno que venho sentindo e depois de uma leve discussão, acho
que ele finalmente entendeu. Não quero tomar o lugar da minha irmã, apenas
acrescentar a mais na formação desse ser. Enfim, vamos voltar o foco que é o
conhecimento que posso transmitir a vocês. Hoje vou falar da formação dos olhos
e o Dr. Me explicou de uma maneira bem resumida.Com 22 dias de gestação, surgem
dois pequenos pontos no rosto que darão origem aos olhos do bebe. No 3º mês de
gestação, as pálpebras, íris e retina estão em formação, através do ectoderma
superficial. No 7º mês, o bebe abre os olhos, sendo sensível a luz e reagindo a
clarões fortes e intensos. Ectoderma superficial origina o cristalino, glândula
lacrimal, epitélio da córnea, conjuntiva, glândulas anexas e epiderme das
pálpebras. A crista neural resulta do ectoderma superficial, é responsável pela
formação de ceratócitos corneano, do endotélio da córnea, da rede trabecular,
do estroma da íris, da coroide, do músculo ciliar, dos fibroblastos da esclera,
do vítreo e das meninges do nervo óptico. Também forma a cartilagem do osso
orbital, dos tecidos conjuntivos, nervos orbitais, músculos extraoculares e
camadas subepidermes das pálpebras. Ectoderma neural origina a vesícula óptica,
o cálice óptico, formação da retina, epitélio pigmentar da retina, camadas
pigmentares e não pigmentares do epitélio ciliar, epitélio posterior, músculo
esfíncter, fibras nervosas ópticas e glia. Mesoderma forma os músculos
extraoculares e endotélio vascular ocular e orbital
Formação do Sistema Nervoso
Boa Noite, aqui é a Julia. Hoje
acordei me perguntando como que acontece o desenvolvimento do neném, como que é
formado o corpo e os sistemas , essa sempre foi uma dúvida pessoal e agora que
eu carrego uma grande responsabilidade
de abrigar dentro de mim uma pequena
grande parte da minha irmã e eu não quero perder nada, quero saber de todos os
detalhes, confesso que no início fiquei meio assustada com a possibilidade de
vir a serem gêmeos, mas a sensação de ter uma vida crescendo dentro de mim me
faz querer que fossem duas mesmo. Bom na
segunda- feira fui ao médico fazer o acompanhamento, acho que ele nunca teve
paciente tão curiosa como eu antes, nem começamos a fazer os exames eu já logo abrir a boca
para perguntar sobre a formação do bebê do sistema nervoso , ele me explicou
com toda paciência do mundo desde a formação da pele até a formação do sistema
nervoso eu nem pisquei na explicação por mais que as vezes eu ficasse meio sem
entender. O Dr. Ricardo é um médico com
a linguagem até bem simples, mas convenhamos que ciências nunca foi comigo enfim...Para
começar ele me explicou sobre o sistema nervoso , sentir bebê chutando na hora
acho que foi o ponto de partida, o Dr.
Ricardo explicou que ocorre o desenvolvimento
do cérebro e do sistema nervoso como um todo começa em 3 semanas, com a diferenciação
celular que forma a placa neural ao longo do dorso do bebê e a partir da ai
ocorre a formação do tubo neural , a cavidade do tubo neural está repleto de líquido
amniótico- que ajuda no desenvolvimento dos órgãos, ossos e a manter a
temperatura- essa cavidade mais tarde se tornara o encéfalo. As principais
estruturas do encéfalo já ficam visíveis depois de 7 semanas depois desse
processo.
A partir da 11
semana o sério e a cabeça do neném já estão grandes em relação ao corpo, mas em
breve ele vai sofrer um surto de crescimento- ele até brincou que quando o
surto começa nunca mais para e quando eu der conta ele vai estar maior que eu,
após o nascimento o cérebro do neném ainda está em amadurecimento e isso só vai
parar na fase da infância, ressaltou os cuidados para não deixar a cabeça cair
ou esbarrar em nada. Por hoje é só, mais tarde volto com mais explicações sobre
o resto da formação.
Formação do Sistema Respiratório
Olá pessoal, aqui é a Júlia. Hoje trouxe para
vocês mais uma parte dessa caminhada louca e satisfatória que é a gestação!
Confesso que tem sido tudo meio confuso durante esses dias, entrei em conflito
com marido da minha irmã por causa de alguns sentimentos maternos que venho
sentindo. Ultimamente alguns pensamentos tem rodado minha cabeça, mãe, tia,
barriga de aluguel, afinal o que eu sou? E inexplicável o quanto essa vida em
meu ventre me mudou por inteiro, em apenas algumas semanas já me sinto uma nova
mulher, mas as vezes me pergunto a onda entrei. Não me arrependo de concluir o
sonho da minha irmã de gerar uma vida por mais que as vezes quase surto, nessas
horas sempre me pego pensando nela também, sorrindo, brigando, me dando
conselho, trazendo alegria a nossa família. Perder -lá foi algo muito sofrido e
bruto! Poder concluir o sonho dela me deixa muito feliz. Enfim não quero entrar
em detalhes pessoais, quero compartilhar com vocês mais um conhecimento que meu
médico me passou que é sobre o sistema respiratório.
Bom
o Dr. Ricardo me explicou que o sistema respiratório tem sua formação composta
por, Faringe, Laringe, Traqueia, brônquios e pulmões, ele começa a se formar a
durante a quarta semana laringe e a faringe são a onde o ar passa ar entre a
cavidade oral nasal e a traqueia. Na Laringe é onde ocorre a produção do som. Na 4ª
semana de desenvolvimento, surge
ventralmente do intestino
primitivo uma projeção (broto
pulmonar ou divertículo respiratório), que cresce caudalmente. O broto
respiratório se alonga, for mando o tubo laringotraqueal, o
qual cresce e se divide em dois brotos
brônquicos primários (que originarão os pulmões) da 5ª
a 17ª semana,
o pulmão se
assemelha a uma glândula
da 24ª
semana ao nascimento;
nesse período o
alvéolo primitivo está em
formação e já
há possibilidade de
sobrevivência caso o neném
nasça prematuro da 29 semana até os 8
anos os alvéolos estão em desenvolvimento. Durante a gestação os alvéolos estão
cheios de líquido amniótico para ajudar no desenvolvimento. Durante o parto
normal o tórax do neném sofre uma compressão e esse liquido sai dando lugar ao oxigênio.
Bom pessoal por hoje é só.
Formação do Sistema Tegumentar
Bom dia
pessoal, aqui é a Júlia, hoje eu fui o ao médico e ele me explicou como iria
ocorrer o processo da formação do sistema tegumentar do bebê, toda aquela
explicação e eu me pedi por inteiro, mas, a fascinação que tomou da minha mente
foi maior que eu poderia esperar, aquele serzinho dentro de mim e imaginar
aquele processo me deixou maravilhada. O Dr. Ricardo me explicou como ocorreria
a formação da pele e seus anexos (unha, cabelo e pelos), ele me falou que a
pele é dividida em três camadas, epiderme, derme e hipoderme – ou conjunto
celular subcutâneo-, ele me falou que a epiderme tem um tecido diferenciado em
relação a derme e a hipoderme que possuem o mesmo tecido, ele me disse que a
epiderme é originado do tecido epitelial e a derme e a hipoderme pelo tecido
conjuntivo. O tecido da epiderme ele tem propriedades de proteção, tem uma
camada de queratina que ajuda na proteção e resistência da epiderme e a derme
tem colágeno e elatina responsáveis pelo volume e elasticidade da pele e a
hipoderme tem colágeno e células adiposas. Achei muito interessante, porém,
complicado e como futura mãe (já pensando nos futuros machucados) fico me
perguntando como que os vírus e bactérias não invadem a pele do bebê, não desperdicei
a chance e perguntei ao médico. ele me respondeu que a epiderme tem uma coisa
chamada de permeabilidade seletiva, ou seja ela decide o que entra ou o que
sai, ele me deu o exemplo de uma parede de tijolos , as células do tecido epidérmico
funcionam como os tijolos e o cimento seria a queratina, além disso também tem
uma camada de vérnix caseosa ( substância gordurosa branca ) que cobre a pele
fetal e protege do líquido amniótico com seu conteúdo de urina, fiquei
aliviada, para me confortar mais ele falou que na epiderme tem também a
melanina que que pigmenta a pele e protege dos raios uv. Na derme é a onde fica
os nervos, na superfície de contato com a epiderme, há numerosas e pequenas
saliências, as papilas dérmicas, umas simples, com um ápice, outras compostas,
com dois ou mais ápices. Nestas papilas, ora se alojam capilares sanguíneos,
ora terminações nervosas, pelo que umas se dizem vasculares, outras, papilas
nervosas. As papilas nervosas só existem na face palmar das mãos e na planta
dos pés; as vasculares estão espalhadas por toda a superfície cutânea. Jaz por
debaixo da derme o tecido celular subcutâneo, formado de elementos conjuntivos,
entre os quais se notam grupos de células gordurosas, que em certas regiões do
corpo se desenvolvem e formam o panículo adiposo. Já na hipoderme é a onde tem
o reservatório de gordura que é responsável pela reserva de energia, além disso
também funciona como um isolante térmico. Dentro do sistema tegumentar
encontramos o que chamamos de anexos que são glândulas, pelos e unha. Apesar de
ficar extenso vou fazer uma micro explicação desses anexos.
As glândulas
sebáceas são glândulas em cacho, situadas na derme. Muito menos numerosas
que as sudoríparas, encontra-se em todo o tegumento externo, com exceção da
face palmar das mãos e face plantar dos pés. Quase todas se abrem nos folículos
pilosos. O produto das glândulas sebáceas é o sebo, substância mole, de reação
ácida, não contendo gorduras autênticas, mas mistura de ésteres de diversos
ácidos gordurosos com álcoois monovalentes, entre os quais os elementos da
lanolina. O caráter gorduroso do sebo é suficiente para impedir a impregnação
aquosa da pele, sendo necessária uma longa imersão na água para que a pele
inche, e isso mesmo superficialmente. As unhas, produções epidérmicas,
apresentam-se como lâminas quadriláteras, esbranquiçadas e semitransparentes,
na face dorsal das últimas falanges dos dedos das mãos e dos pés. Os pelos
são produções epidérmicas filiformes e flexíveis, desenvolvidas na superfície
da pele. Cada pelo está implantado numa cavidade da derme, o folículo piloso. O
pelo consta de uma parte livre, que é a haste, e de uma parte dentro do
folículo, chamada raiz. A raiz exibe uma dilatação denominada bulbo.
Formação do Sistema Digestório
Olá pessoal, aqui é o
André. Hoje vim contar sobre o desenvolvimento do sistema digestório. O Dr.
Ricardo me explicou que começa no início da quarta semana com a formação do
intestino primitivo, a partir da incorporação do endoderma e de parte da
vesícula umbilical (saco vitelino) pelas pregas cefálica, laterais e caudal
durante o dobramento do embrião. O endoderma do intestino primitivo origina a
maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo, enquanto que o
epitélio da extremidade cefálica (cranial) é derivado do ectoderma do estomodeu
(futura cavidade bucal) e o epitélio da extremidade caudal deriva do ectoderma
do proctodeu. O intestino primitivo é limitado na sua extremidade cefálica
(cranial) pela membrana buco faríngea e na sua extremidade caudal pela membrana
cloacal. Os tecidos muscular, conjuntivo e as outras
camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâncnico
que circunda o intestino primitivo
E o
intestino primitivo é dividido em três partes:
·
Intestino anterior
·
Intestino médio
·
Intestino posterior
.
INTESTINO
ANTERIOR
·
A faringe primitiva e seus
derivados;
·
O sistema respiratório
inferior;
·
O esôfago e o estômago;
·
O duodeno, proximal à
abertura do dueto biliar;
·
O fígado, o aparelho biliar
(ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas.
Todos
esses derivados do intestino anterior, exceto a faringe, o trato respiratório e
a maior parte do esôfago, são vascularizados pelo tronco celíaco, a artéria do
intestino anterior. A faringe primitiva e seus derivados, assim como o sistema
respiratório são abordados em capítulos
distintos, portanto começaremos o intestino primitivo pelo esôfago.
Desenvolvimento
do Esôfago
O
esôfago começa a se desenvolver a partir do intestino anterior imediatamente
caudal à faringe. A separação da traquéia do esôfago se dá pelo septo traqueoesofágico Inicialmente, o esôfago é curto, porém ele irá
se alongar rapidamente, graças, principalmente, ao crescimento e à descida do
coração e dos pulmões. O esôfago alcança o seu comprimento final relativo
durante a sétima semana. Seu epitélio e suas glândulas são derivados do
endoderma (Fig. 1). O epitélio prolifera e oblitera, parcial ou completamente,
a luz; entretanto, a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final do
período embrionário. O músculo estriado que forma a camada muscular externa do
terço superior do esôfago é derivado do mesênquima do 4º ao 6º arco faríngeo. O
músculo liso, principalmente no terço inferior do esôfago, se desenvolve do
mesênquima esplâncnico circunjacente.
Desenvolvimento
do Estômago
Em
torno da metade da quarta semana, uma ligeira dilatação no intestino anterior,
até o momento tubular, indica o local do primórdio do estômago. No início, ele
aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e
está orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia
dorso ventralmente. Durante as próximas duas semanas, a face dorsal do estômago
cresce mais rapidamente do que a sua face ventral; isso demarca a curvatura
maior e a curvatura menor do estômago (Fig. 2 – C).
Durante o seu
desenvolvimento, o estômago sofre alterações na sua posição, e estas alterações
são mais facilmente entendidas quando explicadas separadamente em dois eixos –
eixo longitudinal e eixo anteroposterior. Após essas mudanças de posição,
o estômago assume a sua posição final, com o seu eixo indo da porção esquerda
superior para a direita inferior.
Desenvolvimento
do Duodeno
O
duodeno se desenvolve a partir da porção caudal do intestino anterior, da
porção cranial do intestino médio e do mesênquima esplâncnico associado ao
endoderma dessas porções do intestino primitivo. A junção das duas
porções do duodeno situa-se logo após a origem do ducto biliar. O duodeno em
desenvolvimento cresce rapidamente, formando uma alça em forma de C que se
projeta ventralmente. A medida que o estômago
rotaciona, aliado ao rápido crescimento da cabeça do pâncreas, a alça duodenal
gira para a direita e vai se localizar retroperitonealmente (externa ao
peritônio). Por se originar dos intestinos anterior e médio, o duodeno é
suprido por ramos das artérias celíaca e mesentérica superior, artérias que
vascularizam essas porções do intestino primitivo. Durante a quinta e a sexta
semanas, a luz do duodeno se torna progressivamente menor e é, temporariamente,
obliterada, devido à proliferação de suas células epiteliais, recanalizando
normalmente no final do período embrionário. Nessa
ocasião, a maior parte do mesentério ventral já desapareceu .
INTESTINO
MÉDIO
De
acordo com que o Dr. explicou os derivados do intestino médio são: O intestino
delgado, incluindo o duodeno distal até a abertura do ducto biliar, e o ceco, o
apêndice, o colo ascendente e a metade a dois terços do colo transverso. Todos
esses derivados do intestino médio são supridos pela artéria mesentérica
superior.O desenvolvimento do intestino médio é caracterizado pelo alongamento
do intestino e seu mesentério resultando na formação de uma alça intestinal
ventral com a forma de U — a alça do intestino médio, também chamada de alça
intestinal primária ou alça intestinal média. O ramo cefálico desta alça
dará origem a porção distal do duodeno, jejuno e em parte do íleo, e o ramo
caudal dará origem à porção inferior do íleo, ceco, apêndice, cólon ascendente
e os dois terços proximais do cólon transverso. Com o aumento do tamanho do
fígado e rins, a cavidade abdominal embrionária torna-se pequena para abrigar
estes e todas as alças intestinais, levando-as a se projetarem para a cavidade
extraembrionária, no cordão umbilical, dando origem à hérnia umbilical
fisiológica. Enquanto está no interior do cordão umbilical, a alça intestinal
média roda 90 graus no sentido anti-horário, em torno do eixo formado pela
artéria mesentérica superior. Outras rotações ocorrem totalizando 270° quando
se completa. Isso leva o ramo cranial (intestino delgado) da alça para a
direita e o ramo caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação,
o intestino médio se alonga e forma as alças intestinais (por exemplo, jejuno e
íleo). O retorno do intestino médio para o abdome, ocorre durante a 10ª
semana, e acredita-se que este fato se deva a diminuição do tamanho do fígado e
dos rins e o aumento da cavidade abdominal. O intestino delgado (formado pelo
ramo cranial) retorna primeiro, passando por trás da artéria mesentérica
superior, e ocupa a parte central do abdome. Quando o intestino grosso retorna,
ele sofre uma rotação adicional no sentido anti-horário de 180 graus. Mais
tarde, ele vai ocupar o lado direito do abdome. O colo ascendente se torna
reconhecível à medida que a parede abdominal posterior cresce progressivamente.
Desenvolvimento
do Ceco e Apêndice
O
primórdio do ceco e do apêndice vermiforme aparece, na sexta semana, como uma
dilatação no limite antimesentérico do ramo caudal da alça do intestino médio.
O ápice do divertículo cecal não cresce tão rapidamente como o restante; assim,
o apêndice é inicialmente um pequeno divertículo do ceco. O apêndice aumenta
rapidamente em comprimento, tanto que, ao nascimento, ele é um tubo
relativamente longo, surgindo da extremidade distal do ceco. Após o nascimento,
a parede do ceco cresce de maneira desigual, e o resultado é que o apêndice
passa a sair de sua face medial. O apêndice está sujeito a consideráveis
variações em sua posição. Como o colo ascendente se alonga, o apêndice pode
passar posteriormente ao ceco ou ao colo. Ele pode também descer sobre a borda
da pelve (apêndice pélvico).
INTESTINO
POSTERIOR
Os
derivados do intestino posterior são:
·
O terço esquerdo até metade
do colo transverso; o colo descendente e o colo sigmoide; o reto e a parte
superior do canal anal.
·
O epitélio da bexiga
urinária e a maior parte da uretra.
Todos
os derivados do intestino posterior são supridos pela artéria mesentérica
inferior, a artéria do intestino posterior. A junção entre o segmento do colo
transverso derivado do intestino médio e aquele que se origina do intestino
posterior é indicada pela mudança na circulação sangüínea de um ramo da artéria
mesentérica superior (artéria do intestino médio) para um ramo da artéria
mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). O colo descendente
torna-se retroperitoneal quando o seu mesentério se funde com o peritônio da
parede abdominal posterior esquerda e, então, desaparece. O mesentério do colo
sigmóide é mantido, porém ele é mais curto do que no embrião.
Cloaca
Esta
porção terminal expandida do intestino posterior é uma câmara revestida por
endoderma sendo limitada pela membrana cloacal que é constituída pelo endoderma
e pelo ectoderma superficial do proctodeu, e recebe o alantóide ventralmente, que é um divertículo digitiforme.
Septação
da Cloaca.A cloaca é septada em porções dorsal e
ventral através de uma projeção do mesênquima — o septo urorretal. Quando o
septo cresce em direção à membrana cloacal, ele desenvolve extensões bifurcadas
que produzem pregas das paredes laterais da cloaca. Essas pregas crescem uma em
direção a outra e se fundem formando um septo que divide a cloaca em duas
partes:Reto e porção cranial do canal anal,Seio urogenital.
A
membrana anal normalmente se rompe ao final da oitava semana, levando a porção
final do trato digestivo (canal anal) a se comunicar com a vesícula amniótica
O
Canal Anal
Os dois
terços superiores (cerca de 25 mm) do canal anal adulto são derivados do
intestino posterior; o terço inferior (cerca de 13 mm) se desenvolve do
proctodeu. A junção do epitélio derivado do ectoderma do proctodeu com o
epitélio derivado do endoderma do intestino posterior é indicada,
grosseiramente, pela linha pectinada, localizada no limite inferior das
válvulas anais. Essa linha indica aproximadamente o local primitivo da
membrana anal. Cerca de 2 cm acima do ânus está a linha anocutânea (“linha
branca”). Este é aproximadamente o local onde os epitélios mudam de tipo, de um
epitélio cilíndrico simples para um epitélio pavimentoso estratificado. No
ânus, o epitélio é queratinizado e em continuidade com a epiderme que o rodeia.
As outras camadas da parede do canal anal são derivadas do mesênquima
esplâncnico.Semelhante ao esfíncter pilórico e à válvula (esfíncter) ileocecal,
a formação do esfíncter anal parece estar sob o controle genético de Hox D. Os
dois terços superiores do canal anal, devido à sua origem do intestino
posterior, são supridos principalmente pela artéria retal superior, uma
continuação da artéria mesentérica inferior (artéria do intestino posterior). A
drenagem venosa dessa porção superior é feita principalmente pela veia retal superior, uma tributária da veia
mesentérica inferior. A drenagem linfática da porção superior é feita por fim
para os linfonodos mesentéricos inferiores. Seus nervos
são do sistema nervoso autônomo.
Hoje foram
muitos acontecimentos que relatei, então fico por aqui.
Sexo do Bebê
Olá pessoas,
aqui é a Júlia, HOJE EU TENHO UMA MEGA NOTÍCIA PARA VOCÊS,
EU FINALMENTE VI O SEXO DO BEBÊ! Estou super feliz em saber e até já escolhi um
nome juntamente ao marido da minha irmã, mas antes de haver o jogo todo de uma
vez eu vou logo começar a explicar como que ocorrer essa " seleção de sexo
''
Bom amigos, hoje o Dr.Ricardo perguntou se eu
já está pronta para saber do sexo do meu neném e adivinhem?! eu estava mais que
pronta, ele logo abriu o jogo, e como de costume já fui logo perguntando como
que ocorreu esse processo, e até vi o
resultado do sexo do meu neném. Para começa ele me explicou que o processo de
diferenciação sexual ocorre após algum tempo depois da fecundação, nos humanos
esse processo acontece na sétima semana de gestação. É a determinação sexual
que torna os ovários e testículos diferentes histologicamente. Facilita o
entendimento dos achados anatômicos normais, e interpretação dos anormais,
exemplo intersexo
Durante o desenvolvimento fetal, nas
primeiras semanas de vida, independentemente do sexo genético, o feto apresenta
estruturas indiferenciadas. No início do
desenvolvimento embrionário, tanto as gônadas como as vias urogenitais não são
diferentes em embriões com genótipo masculino ou feminino. Durante a fase
indiferenciada, os embriões do sexo masculino e do sexo feminino apresentam
dois pares de canais chamados de par de canais Mulleriano e o par de canais
Wolffiano. Os testículos começam a se desenvolver devido à presença do
cromossomo Y, produzindo hormônios específicos do sexo masculino, fazendo a
diferenciação. Os mediadores hormonais para a diferenciação são androgênios. Os
canais Wolffianos diferenciam-se em epidídimo, canal deferente, vesículas
seminais e canais ejaculadores. Já a nível de hormônio anti-Mulleriana, os canais
Mullerianos degeneram. Para que os androgênios atuem na diferenciação sexual é
preciso que se tenha presença de receptores de androgênios nas células-alvo.
Quando não ocorrem os hormônios testiculares, os canais wolffianos diminuem. No
feto masculino, através da ação local da testosterona secretada pelas células
de Leydig, os ductos de Wolff se diferenciam em epidídimo, ducto deferente e
vesícula seminal. Bom pessoal acho que já posso abrir o jogo com vocês afinal
não aguento mais guardar isso para mim, é um menino e se chamará STEFAN
LOCKWOOD, eu escolhi o nome com base em uma serie que assistia com minha irmã e
nos personagens que nós éramos fãs.
Formação do Sistema Urinário
Bom dia pessoal, aqui é o André . Hoje
vim contar sobre o desenvolvimento
do sistema urinário que está
intimamente associado ao do sistema genital.
Ambos se desenvolvem a partir de uma diferenciação do mesoderma
intermediário, a crista urogenital, localizada ao longo da
parede posterior da cavidade abdominal. Dr.
Ricardo me explicou tudo direitinho como funciona a formação.
Começa com os Rins e Ureteres, uma parte da
crista urogenital forma o sistema urinário, o
cordão nefrogênico. Desse cordão derivam três conjuntos de órgãos excretores
no sentido crânio-caudal. O primeiro é o pronefro, que aparece no início da
quarta semana de gestação e não é funcional. Porém os ductos pronéfricos
originados do pronefro persistem e são utilizados pelos rins seguintes.
O segundo par de rins é uma estrutura provisória chamada mesonefro, que se
desenvolve a partir da quarta semana e desaparece após 4 semanas. Os túbulos
desse sistema excretor provisório
se abrem nos ductos mesonéfricos, que eram os ductos pronéfricos. Já o
metanefro, que origina os rins permanentes, se desenvolve a partir da quinta
semana. Os rins permanentes se desenvolvem a partir do divertículo metanéfrico
e da massa metanéfrica de mesoderma
intermediário. O divertículo metanéfrico, uma evaginação do
ducto mesonéfrico, forma o ureter,
a pelve renal, os cálices e tubos coletores. O
ducto penetra na massa metanéfrica e se dilata, formando a pelve renal, e se
divide em porções cranial e caudal, os cálices maiores. Esses cálices vão se
ramificando e formando gerações de ramificações que posteriormente formarão os
cálices menores e as pirâmides renais.
A massa metanéfrica do mesoderma intermediário é induzida pelos
túbulos coletores a formar vesículas metanéfricas, que se alongam, formando os
túbulos metanéfricos, os quais se desenvolvem e têm suas extremidades
invaginadas pelos glomérulos.
Os néfrons confluem
para os túbulos coletores. A ramificação do divertículo metanéfrico depende da
indução pelo mesoderma metanefrogênico e a diferenciação dos néfrons, da
indução pelos túbulos coletores.O rim ascende gradualmente conforme o embrião cresce,
porém é uma ascensão relativa, consequente do crescimento mais pronunciado do
embrião na direção oposta aos rins. Durante essa migração, o rim gira medialmente quase
90 graus e seu hilo fica voltado para a porção
medial do embrião. Conforme ascende no embrião, o rim recebe suprimento
arterial de diferentes ramos arteriais, a princípio de ramos das artérias ilíacas,
posteriormente de ramos da aorta
abdominal.
Bexiga
Já no desenvolvimento da bexiga ocorre
principalmente a partir da parte vesical do seio
urogenital, sendo ela é inicialmente contínua com
a alantóide, a qual sofre
constrição e se torna um cordão fibroso, o úraco, que
une o umbigo ao
ápice da bexiga. A bexiga em recém-nascidos e crianças se localiza no abdome,
só se tornando um órgão pélvico após a puberdade.
Bom pessoal, por hoje é só, voltarei depois
com mais informações.
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Treinamento.
Olá pessoal, hoje eu e Júlia estamos muito felizes.
O Dr. Ricardo nos explicou que o bebê já “treina respirar” antes mesmo de
nascer. Ele faz isso com a ajuda do líquido amniótico.
É assim, o âmnio forma um saco
amniótico membranoso cheio de líquido, que envolve o embrião e o feto. Com o
aumento do âmnio, ele oblitera gradualmente a cavidade coriônica e forma o
revestimento epitelial do cordão umbilical. O líquido amniótico desempenha um
papel importante no crescimento e desenvolvimento fetais. Inicialmente, ele é
derivado do líquido tecidual materno por difusão através da membrana
amniocoriônica da decídua parietal. Um pouco de líquido é secretado pelas
células amnióticas. Mais tarde, há difusão de líquido através da placa
coriônica a partir do sangue presente no espaço interviloso da placenta. Antes
de ocorrer a queratinização da pele (formação de queratina), ela é a principal
via para a passagem de água e solutos do líquido tecidual do feto para a
cavidade amniótica. O líquido também é secretado pelos tratos respiratório e
gastrointestinal fetal e entra na cavidade amniótica. No início da 11º semana,
o feto contribui para o líquido amniótico, expelindo urina na cavidade
amniótica.
O teor de água do líquido
amniótico muda a cada 3 horas. Grandes quantidades de água passam através da
membrana amniocoriônica para o líquido tecidual materno e para os capilares
uterinos. Também existe uma troca de líquido com o sangue fetal através do
cordão umbilical e no local onde o âmnio adere à placa coriônica sobre a
superfície fetal da placenta; assim, o líquido amniótico está em equilíbrio com
a circulação fetal.
O líquido amniótico é deglutido
pelo feto e absorvido pelos tratos respiratório e digestório fetais. Estimou-se
que, durante as fases finais da gravidez, o feto deglute até 400ml de líquido
amniótico diariamente. O líquido é absorvido pelo trato gastrointestinal e
passa para a corrente sanguínea fetal. Os produtos residuais atravessam a
membrana placentária e entram no sangue materno no espaço interviloso. O
excesso de água o sangue fetal é excretado pelos rins fetais e retorna para o
saco amniótico através do trato urinário fetal.
Praticamente todo o líquido na
cavidade amniótica é formado por água, na qual o material não dissolvido está
suspenso (tal como células epiteliais fetais descamadas). O líquido amniótico
contém porções aproximadamente iguais de compostos orgânicos dissolvidos e sais
orgânicos. Metade dos constituintes orgânicos são de proteínas; a outra metade
é composta de carboidratos, gorduras, enzimas, hormônios e pigmentos. Com o
avanço da gravidez, a composição do líquido amniótico muda, devido ao acréscimo
da urina fetal. Como a urina fetal entra no líquido amniótico, sistemas
enzimáticos fetais, aminoácidos, hormônios e outras substâncias podem ser
estudados examinando-se líquido removido por amniocentese.
Não vejo a hora do meu menininho
ou menininha nascer. Meu coração se enche de alegria só de pensar. Até mais,
abraços.
Desenvolvimento.
Boa tarde meus amigos, aqui é a Júlia. Estava hoje
conversando com minha mãe e ela me contou uma coisa incrível.
Ela estava me explicando sobre o
transporte placentário, ela me disse que o transporte de substâncias em ambas as direções entre a placenta e o
sangue materno é facilitado pela grande área de superfície da membrana
placentária. Quase todos os materiais são transportados através da membrana
placentária por um dos quatro principais mecanismos de transporte: difusão
simples, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose.
·Transporte passivo
por difusão simples: é normalmente característico de substâncias que se
deslocam de áreas de maior para menor concentração até que o equilíbrio seja
estabelecido.
· Difusão
facilitada: requer um transportador, mas sem energia.
· Transporte ativo:
contra um gradiente de concentração, requer energia. Este mecanismo de
transporte pode envolver moléculas transportadoras que temporariamente
combinam-se com as substâncias a serem transportadas.
· Pinocitose: é uma
forma de endocitose em que o material a ser englobado é uma pequena quantidade
de líquido extracelular. Algumas proteínas são transferidas muito lentamente
através da placenta por pinocitose.
Perguntei para ela como
sabia de tudo isso e ela falou que quando estava grávida da Janaína pesquisou e
perguntou tudo que podia para o médico. Legal né?!
E não para por aí, ela também me explicou sobre o cordão umbilical.
Descobri que ele é formado a partir do saco amniótico, do alantoide e da
vesícula umbilical e que geralmente apresenta 1 a 2 cm de diâmetro e 30 a 90 cm
de comprimento. A ultrassonografia Doppler pode ser utilizada para diagnóstico
pré-natal da posição e de anomalias estruturais que podem se fazer presentes. Minha mãe é mesmo ótima não é mesmo?! Até a próxima pessoal. Beijos!
Primeiros suspiros.
Boa noite pessoal, aqui
é o André. Vim contar para vocês como foi nosso dia de visita com o Dr.
Ricardo.
Hoje
o doutor nos explicou como é a circulação sanguínea do meu neném. Estava
ansioso para contar logo. Bom, o sangue pouco oxigenado deixa o feto através
das artérias umbilicais. No local em que o cordão umbilical se fixa à placenta,
estas artérias dividem-se em uma série de artérias coriônicas dispostas
radialmente que se ramificam livremente na placa coriônica antes de entrar nas
vilosidades coriônicas. Os vasos sanguíneos formam um extenso sistema
arteriocapilar venoso dentro das vilosidades coriônicas que mantém o sangue
fetal extremamente próximo do sangue materno. Este sistema proporciona uma área
de superfície muito grande para a troca de produtos metabólicos e gasosos entre
o sangue fetal e o materno. Normalmente, não há mistura de sangue fetal e
materno. O sangue fetal bem oxigenado no capilar fetal passa dentro das paredes
delgadas das veias que seguem as artérias coriônicas para o local de fixação ao
cordão umbilical, onde elas convergem para formar a veia umbilical. Este grande
vaso carrega sangue rico em oxigênio para o feto.
Perguntei para ele
como que a mãe auxilia nesse processo, ele me disse que o sangue materno entra
no espaço interviloso através de 80 a 100 artérias espiraladas na decídua
basal. O sangue que entra possui a pressão consideravelmente mais elevada do
que a do espaço interviloso, de modo que jorra para a placa coriônica. À medida
que a pressão se dissipa, o sangue flui lentamente em torno das vilosidades,
permitindo a troca
de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal. O sangue retorna através
das veias endometriais para a circulação materna. O espaço interviloso da
placenta madura contém aproximadamente 150ml de sangue, repostos três ou quatro
vezes por minuto.
Eu li que normalmente o
sangue materno não se mistura com o sangue fetal, funciona como uma serpentina
sabe?! O sangue flui exercendo sua função, mas sem entrar em contato. Por hoje foi isso, até
a próxima.
Estrutura importante.
Boa tarde pessoal, aqui é a Júlia. Hoje vim
compartilhar com vocês mais descobertas incríveis que eu e o André tivemos. Ele
estava super curioso para pesquisar mais sobre placenta, resolvi ajudar e de
quebra contar para vocês.
Hoje pesquisamos sobre o desenvolvimento da
placenta. Pensamos que seria incrível saber como se desenvolve essa importante
estrutura que ajuda meu sobrinho a se nutrir.
Bom, o desenvolvimento placentário precoce
caracteriza-se pela rápida proliferação do trofoblasto e desenvolvimento das
vilosidades coriônicas e saco coriônico. Até o final da 3º semana, os arranjos
anatômicos necessários para trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião estão
estabelecidos. Até o final da 4º semana, uma complexa rede vascular se
desenvolve na placenta, possibilitando o intercâmbio de gases, nutrientes e
resíduos de produtos metabólicos entre mãe e embrião. As vilosidades coriônicas
cobrem todo o saco coriônico até o início da 8º semana. Conforme este saco
cresce, as vilosidades associadas com a decídua capsular são comprimidas,
reduzindo o suprimento de sangue para elas. Essas vilosidades logo se degeneram
e produzem uma área nua relativamente avascular, o córion liso. À medida que
essas vilosidades desaparecem, aquelas associadas com a decídua basal
rapidamente aumentam em número, ramificam-se profusamente e aumentam. Esta
parte do saco coriônico é conhecida como córion viloso ou córion frondoso.
Junto
com o desenvolvimento da placenta, veio para nós uma explicação sobre a junção
fetomaternal. A parte fetal da placenta (córion viloso) é fixada à parte
materna da placenta (decídua basal) pela capa citotrofoblástica, a camada
externa de células trofoblásticas na superfície materna da placenta. As
vilosidades coriônicas, que são presas firmemente à decídua basal através da
capa citotrofoblástica, ancoram o saco coriônico à decídua basal. Artérias e
veias endometriais passam livremente através de aberturas na capa
citotrofoblástica e abrem-se no interior do espaço interviloso.
A
forma da placenta é determinada pela forma da área de vilosidades coriônicas
persistentes. Normalmente é uma área circular, dando à placenta uma forma
discoide. Como as vilosidades coriônicas invadem a decídua basal durante a
formação da placenta, o tecido decidual é erodido para ampliar o espaço
interviloso. Esta erosão produz várias áreas cuneiformes da decídua - septos
placentários - que se projetam para a placa coriônica. Os septos placentários
dividem a parte fetal da placenta em áreas irregulares convexas chamadas
cotilédones. Cada cotilédone consiste em duas ou mais vilosidades-tronco e
muitas vilosidades ramificadas.
A
decídua capsular, a camada superposta sobre o saco coriônico implantado, forma
uma cápsula sobre a superfície externa do saco. Com o crescimento do concepto,
a decídua capsular salienta-se para dentro da cavidade uterina e torna-se muito
delgada. Com o desenvolvimento, as partes da decídua capsular fazem contato e
se fundem com a decídua parietal, obliterando lentamente a cavidade uterina.
Com 22 a 24 semanas, a redução do suprimento sanguíneo para a decídua capsular
faz com que ela se degenere e desapareça.
Nunca pensei que a placenta fosse assim gente, sempre pensei como o
André, “bolsa que protege o bebê”. Como é bom podermos adquirir conhecimento
não é mesmo?! Voltamos logo mais com mais notícias. Beijos !
Dia de descobertas.
Olá pessoal, tudo bem
com vocês? Hoje estou aqui para contar descobertas incríveis que fiz. Fomos
realizar mais um ultrassom para vermos meu lindo bebezinho. Perguntei para o
médico sobre a placenta, sobre o que pode ocorrer caso algo saia dos planos, já
ouvi falar em descolamento da mesma e fiquei preocupado.
O médico me disse que o
descolamento é uma situação séria que acontece quando a placenta se separa
total ou parcialmente do útero antes de o bebê nascer. Quando isso ocorre, o
suprimento de oxigênio e de nutrientes para o bebê pode ficar comprometido e
pode ocorrer um sangramento grave, perigoso tanto para o filho quanto para a
mãe.
Esse tipo de condição
aumenta o risco de a criança ter problemas para crescer dentro do útero (se o
rompimento é pequeno e passa despercebido), de nascer prematuramente ou até, em
casos extremos, de não sobreviver.
O descolamento de
placenta é mais comum no terceiro trimestre, embora possa aparecer em qualquer
ponto da gravidez depois de 20 semanas.
Fiquei bastante curioso
também para saber como se forma essa estrutura que pode causar tantos
problemas, depois que me tornei pai quero poder saber de cada partezinha que
ajuda meu filho a se formar.
O Dr. Ricardo me disse
que a placenta é um órgão fetomaternal que tem dois componentes, a porção
fetal, que se desenvolve de uma parte do saco coriônico e a porção materna, que
se deriva do endométrio. Descobri que ela, juntamente com o cordão umbilical,
forma o sistema de transporte para substâncias que passam entre a mãe e o feto.
Pessoal, antes eu
achava que a placenta era uma bolsa, que protegia o bebê. Achava que era ela
quem se rompia no trabalho de parto. O Ricardo riu de mim e disse que é isso
mesmo o que quase todo mundo acha, mas estamos todos errados. A placenta serve
para nutrição, e juntamente com as membranas fetais auxilia na proteção,
respiração e produção de hormônios. Quem se rompe durante o trabalho de parto é
a chamada membrana amniocoriônica.
Temei conhecimento também
de uma estrutura chamada Decídua, que nada mais é que o endométrio gravídico.
Ela se divide em três partes: decíduas basal, capsular e parietal. Em resposta
ao aumento da progesterona no sangue materno, as células do tecido conjuntivo
da decídua aumentam para formar as células deciduais de coloração pálida. Essas células se ampliam à medida que o glicogênio e
lipídios se acumulam em seu citoplasma. As alterações celulares e vasculares
que ocorrem na decídua durante a gravidez são denominadas reação
decidual. Muitas células deciduais são degeneradas próximo
do saco coriônico na região do sinciciotrofoblasto e, juntamente com o sangue
materno e secreções uterinas, fornecem uma rica fonte de nutrição para o
embrião.
Depois dessa longa
conversa, fomos avaliar o ultrassom do meu filhinho, vimos que está tudo bem
com ele e com Júlia. O Dr. me disse que qualquer dúvida a mais que eu tiver
sobre algum desses assuntos, posso procura-lo. E como não me canso de obter
conhecimentos, logo voltarei aqui para contar a vocês tudo o que eu descobri.
Abraços!
Uma triste surpresa.
Boa tarde pessoal, aqui é o
André. Quero registrar hoje uma notícia inesperada. Júlia foi fazer mais um
ultrassom, ela está na 12ª semana de gestação. O Dr. Ricardo nos informou que nosso bebê nasceria com fenda
labiopalatina. Mesmo com grande instrução da parte dele, sobre tratamentos, o
que esperar no nascimento, sobre a rotina diferenciada que teríamos e indicação
para acompanhamento com psicólogos, decidi procurar mais informações e compartilhá-las
com vocês.
Popularmente conhecida como lábio
leporino, a fissura labiopalatina é uma abertura na região do lábio e/ou palato
do recém-nascido ocasionada pelo não fechamento destas estruturas na fase
embrionária, isto é, entre a 4ª e a 12ª semana de gestação. As fissuras
podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves como
cicatriz labial ou úvula bífida (úvula aparece partida em duas), restringir-se
ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino,
atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz. As fissuras podem
deixar o canal oral em contato com o nasal.
As fendas possuem
diferentes causas. As do lábio e da maxila anterior resultam de um
desenvolvimento imperfeito do palato embrionário primário. Frequentemente,
quando essas fendas ocorrem, a deformação do desenvolvimento facial impede o
contato das cristas palatinas, quando elas giram para a posição horizontal, de tal forma que as
fendas do palato primário são frequentemente acompanhadas pelas do palato
secundário (duro e mole).
Não há um fator
específico que possa ser responsável pelas fendas labiais e palatinas. Porém,
há um conjunto de aspectos que são co-responsáveis pela alteração embriogênica
nos dois primeiros meses de gestação. Sendo eles, genes mutantes, que
justificam a ocorrência dessas
deformidades associadas a outras
síndromes raras, principalmente envolvendo alterações
congênitas dos membros; por aberrações cromossômicas, quando ocorrem associadas
a síndromes como a D-trissomia; por agentes teratogênicos, medicamentos,
estresse, quando agindo em um embrião predisposto geneticamente, seriam
responsáveis por uma pequena proporção dos casos; e também por herança multifatorial,
a maior parte dos casos se enquadra nesta categoria,
sendo em condições sistêmicas como diabete
materna, a idade avançada dos genitores e o fumo, também tem uma relação
predisponente as fissuras lábio palatinas.
Como Júlia não se enquadra nos fatores que podem
causar a doença, imaginamos que seja um fator genético. Pais de
uma criança com fissura labiopalatina podem não apresentar a fissura e tampouco
um histórico familiar para esse tipo de má-formação, mas, ao gerarem uma
criança com fissura de lábio e palato, constata-se que eles possuem genes para
formação da mesma.
Se vocês estão se perguntando como saber se a fissura será labial ou
palatina, isso só é possível diagnosticar após o nascimento, o obstetra diz imediatamente.
A fissura labial é facilmente reconhecível. Uma fissura palatina pode variar em
tamanho, desde uma pequena fenda até um grande orifício no céu da boca, e se
tornará aparente logo após o nascimento, se não de imediato. Quando um bebê com
fissura palatina tenta se alimentar, os alimentos líquidos podem sair pelo seu
nariz, problema esse, que pode ser controlado com o auxílio de mamadeiras
especiais e outros cuidados, até que o bebê tenha idade suficiente para ser
submetido à cirurgia.
Fechar uma fissura
labial através de cirurgia é mais simples do que corrigir uma fissura palatina.
O procedimento é geralmente realizado nos três ou quatro primeiros meses de
vida e a cicatriz tende a desaparecer com o passar do tempo.
No caso de uma
fissura palatina, a cirurgia é adiada até que a criança complete um ou dois
anos de vida, quando o maxilar superior já alcançou seu crescimento normal. Se
o problema é extenso, a cirurgia pode ser adiada até que a criança atinja cinco
a sete anos, a fim de evitar problemas estruturais. Em alguns casos a cirurgia
não é possível ou pode não fechar totalmente a fenda. Nestes casos, um aparelho
parecido com uma dentadura, chamado de obturador, é feito a fim de encobrir a
abertura e permitir que a criança se alimente naturalmente.
Dependendo da
gravidade da fissura palatina, podem ser necessárias cirurgias múltiplas no
decorrer de um longo período. Um cirurgião plástico e/ou bucomaxilo-facial
realiza uma cirurgia corretiva na face, enquanto que um cirurgião-dentista, cirurgião
geral, otorrinolaringologista e/ou ortodontista fazem aparelhos para corrigir
quaisquer defeitos.
É isso pessoal, eu,
como pai, nessas horas gostaria de ter feito medicina, ser um cirurgião, ou até
mesmo dentista, pois toda instrução que posso ler parece pouca diante da
preocupação que surge desde o primeiro dedo do pé ao último fio de cabelo do
meu bebê que está por vir.
E por meio desta
pesquisa, tento ao máximo estar preparado para todo o cuidado que ele merece.
Estamos todos
tristes, mas juntando forças para superar mais este obstáculo e ver nosso
pequenino ou pequenina crescer feliz. Abraços!
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Agradecimento
Então pessoal, aqui é a Júlia, venho aqui dizer que o dia tão especial finalmente chegou e eu finalmente conseguir ver e conhecer essa peq...